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Do interior para o exterior – 136 de 365

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Desde pequenos que nos é passada a ideia de que não somos completos e de que a vida é uma constante busca por preencher um vazio.

Seja um relacionamento, uma carreira de sucesso; existe uma constante pressão para alcançar o topo, como se isso fosse a única coisa que importasse.

Se isso não acontecer, se não formos os melhores ou os mais bonitos, existe sempre aquela sensação que falta algo.

E falta algo sim… Mas não é nada que o exterior nos possa trazer.

Todos nós já somos completos e perfeitos e a vida não é uma frenética busca pelo topo, nem pelo destino.

Vida é apreciar o momento e crescer com as situações. É reconhecer o nosso valor e o valor dos outros e juntos, cada um com o seu percurso individual, fazermos o mundo um lugar cada vez melhor.

Só aquilo que se alcança estando bem pode trazer mais bem-estar. Já fiz muitas coisas boas, mas sempre com intenção de me preencher e elas apenas me trouxeram mais vazio.

Mas também já fiz coisas “insignificantes” sentindo-me bem comigo mesma que me trouxeram mais coisas do que eu poderia imaginar.

As coisas acontecem do interior para o exterior. O exterior é o reflexo do interior.

A melhor maneira de saber se aquilo que eu faço é algo de sucesso é estar atenta àquilo que sinto antes, durante  e depois de o fazer.

Não há nada melhor que terminar o dia sentindo-me bem com tudo o que aconteceu, ainda que nada tenha corrido como esperado. Sentindo-me bem com a pessoa que sou e sempre, sempre aberta à mudança e a melhorar a cada dia que passa.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Irina Kostenich on Unsplash

Preencher o vazio… – 46 de 365

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Ao pensar na minha vida, sempre me interroguei o porquê de me sentir tão mal comigo mesma durante um período de tempo tão grande.

Por me sentir tão mal comigo mesma e por procurar valorização passava o tempo a tentar chamar à atenção. Queria que reparassem em mim, que me dessem todo aquele amor que eu tanto procurava.

Em vez de tentar sentir-me bem comigo mesma e a partir dessa postura agir e relacionar-me com os outros, fazia exatamente o contrário. Colocava o meu bem-estar nas mãos dos outros e deixava que aquilo que os outros pensavam de mim interferissem no meu estado.

Nunca me sentia realizada, porque o motivo por detrás das minhas ações era uma busca por preencher um vazio interior.

Hoje por vezes ainda sinto essa tendência de fazer com que reparem em mim para que eu sinta que tenho valor.

Mas nesses momentos escolho sentir-me bem comigo mesma, em vez de procurar o bem-estar naquilo que os outros me dão.

Por muito que os outros me valorizem, por muito que confiem em mim, se eu não conseguir ver isso em mim mesma de nada vale o que os outros pensam.

Sempre tive quem me desse valor, mas sempre me senti mal com isso.

Não me sentia merecedora de nada do que eu recebesse a não ser que fosse algo “mau”.

Hoje estou a valorizar-me cada vez mais, tomando cada vez mais consciência que sou importante para o planeta e que a única forma de melhorar o mundo é honrar quem eu sou e abrir-me para todas as bênçãos que estão disponíveis para mim.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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