loader image

A imagem que tenho de mim mesma – Reflexões Diárias

Já escrevi sobre o facto de me interrogar pelo motivo pelo qual as pessoas se comportavam de uma determinada maneira em relação a mim.

Nos últimos dias tem-me vindo à memória diversas situações que se passaram na minha adolescência. Situações que eu rotulei como más e que me fizeram perder confiança em mim mesma.

Mas será que as situações fizeram que eu me visse de uma forma negativa, ou foi o facto de me ver de forma negativa que causou as situações?

Tenho notado que quanto mais me liberto das máscaras e que falo dos meus medos e inseguranças, mais genuínas são as minhas relações.

Quanto mais me liberto do medo que não gostem de mim, mas amor recebo das pessoas que me rodeiam.

Mas, sei que essa mudança foi causada por uma mudança em mim mesma.

Da mesma forma que a imagem que eu tinha de mim fazia com que os outros se comportassem de determinada forma em relação a mim, hoje, o facto de eu mudar a forma como me vejo, faz com que os outros se comportem de forma diferente.

Em alguns momentos, ainda prefiro desresponsabilizar-me e dizer que são os outros, mas cada vez mais cedo me apercebo que a única forma de melhorar a minha relação com o mundo é mudando a minha relação comigo mesma.

As lentes com que vejo o mundo são compostas por preconceitos e ideias que criei ao longo do tempo.

Essas mesmas lentes interferem com tudo o que vejo. Se as lentes são compostas por medo, vejo o mundo como um lugar perigoso. Se as lentes são feitas de amor, vejo o mundo como um paraíso.

Se eu mudar os conceitos, mudo as lentes e mudo a imagem que tenho do mundo e de mim mesma.

É tudo uma questão de mudar a minha posição como observadora.

Obrigado por este dia repleto de alegria.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

As Aventuras de uma Míope #15 – Expandir o campo de visão

expandir

15º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope

Olá! Já passou algum tempo desde que escrevi sobre a minha melhoria de visão. Não porque não tenho trabalhado nela, mas sim, por querer deixar as coisas fluírem de uma forma diferente.

Mas hoje, após ver uma fotografia minha, tirada em 2011, e de me ver a usar os meus óculos, lembrei-me que eu sou míope.

Começar a escrever as Aventuras de uma Míope foi um grande passo na melhoria de visão e na recuperação da clareza, e abriu as portas para outra forma de ver a vida.

Nas reflexões diárias que tenho escrito, respondi a uma pergunta que me tenho feito ultimamente e que é a resposta, tanto para o problema da miopia, como para qualquer “problema” na minha vida.

Essa resposta é CONFIAR. Não posso deixar de frisar o quão importante e vital é confiar na vida.

Tomei consciência ao longo destes meses que a única forma de expandir o campo de visão é expandir a consciência.

E expandir a consciência é abrir-me à vida, confiar nela e permitir que tudo aquilo que eu preciso trabalhar venha até mim. Sem medo, sem controlo e sem dúvida. Com confiança, segurança e entrega.

Não posso de todo afirmar que já domino o que disse acima; mas posso afirmar que quanto mais confio, mais a minha consciência se expande e melhor é a minha visão do mundo e de mim mesma.

Apesar da miopia ter um componente físico, que é a rigidez dos músculos oculares, não nos podemos esquecer que a miopia tem uma causa “mental” e que ainda que os sintomas da miopia sejam bastante reais, tudo não passa de uma ilusão causada pela nossa visão do mundo.

É uma questão de escolha: ver o mundo de uma forma distorcida ou expandir o campo de visão e passar a ver a vida em HD.

Ângela Barnabé

A expansão da consciência – Reflexões Diárias

Hoje, enquanto falávamos aqui na fundação sobre o facto de as pessoas nos tratarem consoante a imagem que temos de nós, lembrei-me de que eu achava que iria haver um dia em que eu me sentiria superior aos outros e aí teria atingido uma boa auto-estima.

Neste momento, sei que essa forma de pensar é completamente dolorosa e que só me irá trazer dor e sofrimento. Mas na altura pensava que tinha que ser assim: passar de me sentir inferior a sentir-me superior.

Hoje sei que tenho que me sentir a fazer parte do todo, que tenho que ter consciência que estamos todos interligados.

Mas será que o meu pensamento da altura está errado?

Tenho a certeza que ninguém me disse que me sentir superior era um caminho a seguir, mas de alguma forma eu criei esse padrão de pensamento. Mas na altura eu achava que estava a fazer bem. Não sei de onde tirei esta ideia, mas eu acreditava que era uma boa forma de agir.

Penso que discutir se é certo ou errado é entrar pelo caminho da dualidade e não quero ir por aí. Vou antes pensar nisto de outra forma, vendo a expansão da consciência. Porque no fundo não se trata de certo ou errado, trata-se de fazer o melhor que sei e que posso num dado momento.

À medida que fui aprendendo a lidar comigo, fui abrindo novas portas, e vendo o mundo de outra forma. Fui fazendo um upgrade de consciência, mudando os conceitos, aprendendo a lidar com novas situações.

Então aquilo que era considerado verdade na versão anterior, passou a estar desatualizado e foi substituído por uma nova forma de ver. E por aí em dia, até ao ponto em que estou hoje.

E no futuro irá continuar a ser assim, a menos que a próxima atualização me faça ver as coisas de outra forma.

Obrigado por este dia recheado de atualizações.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Pin It on Pinterest