Viver aquilo que acredito – 137 de 365
No passado eu abdiquei de algumas coisas com medo do que os outros pudessem pensar. Não fui atrás daquilo que queria com medo de ser julgada e moldei-me à imagem que os outros tinham de mim.
Ou será que a verdade é outra? Será que o que me motivou foi a opinião dos outros ou foi o medo?
É certo que vivendo numa sociedade muitas vezes somos influenciados por aquilo que deve ou não ser norma e que a imagem que buscamos é relativa àquilo que nos é passado como normal.
Mas chega a um momento em que tomamos consciência da ilusão em que vivemos.
Pelo menos no meu caso foi isso que aconteceu. Andei atrás de um ideal que me foi “vendido”, na esperança de ser feliz. Mas eu sabia que tudo isso era mentira. Bastava olhar para aqueles que me rodeavam.
Mas mesmo sabendo isso, eu ainda queria pertencer, queria fazer parte. Então continuava a seguir um padrão que eu própria impunha, usando a desculpa que os outros é que queriam que eu fosse assim.
Achei que era um ato de coragem escolher algo diferente, algo que estivesse mais em sintonia comigo. Mas era apenas uma ação inteligente.
O que é que é melhor: viver enganada e ao sabor daquilo que os outros querem ou largar aquilo que me é conhecido e finalmente sentir a felicidade que procurava?
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Vashishtha Jogi on Unsplash