Lembro-me de visitar a Serra da Estrela no verão de 2015 e de ficar maravilhada com a paisagem que pude observar. Foi apenas de passagem, pois estava a fazer a viagem de regresso após ter passado um fim-de-semana no norte de Portugal.
Na terça-feira tive a oportunidade de conhecer um pouco melhor este fantástico local e pus-me a caminho, com a Casa Escola António Shiva, sem saber muito bem o que esperar.
A vida é de facto perfeita e não poderia imaginar o quão agradável iria ser esta visita, nem a quantidade de surpresas que iríamos encontrar.
A única vez na minha vida em que vi neve foi em 2007 quando nevou em Lisboa, uma neve “ralinha”, mas que ainda assim deu para brincar.
Nesta visita, tive a bênção de brincar, de correr e de me deitar na neve. Até construímos um boneco de neve!
Para algumas pessoas que foram connosco a neve foi completa novidade e não poderia estar mais contente por poder ver toda a gente vibrar de alegria, como crianças, e a absorver o momento que estávamos a vivenciar.
Penso que nem sempre é possível ver neve nesta altura do ano, mas tivemos esta “sorte”.
A temperatura estava tão agradável, que se podia andar de manga curta a brincar na neve.
Abaixo deixo-vos algumas fotografias, mas mais uma vez afirmo que apenas a presença no local pode absorver tanta beleza.
Obrigado a este planeta por nos proporcionar tão agradáveis paisagens e à vida por me encaminhar para experiências tão boas e tão perfeitas.
O Bacalhôa Buddha Eden é o maior jardim oriental da Europa. Já há algum tempo que ouvia falar deste jardim, mas até hoje nunca tinha surgido a oportunidade de o visitar.
Hoje, uma das atividades de um programa de recuperação da Casa Escola António Shiva contemplou a descoberta deste impressionante espaço e eu, muito entusiasmada, fiz parte desta visita.
Por muito que eu escreva ou publique imagens deste jardim, só mesmo a presença lá pode absorver a beleza do espaço.
Não esperava que fosse tão amplo (também porque fui sem pesquisa prévia), mas numa próxima visita irei melhor preparada.
O jardim é composto por lagos (com peixes KOI, patos, gansos…); por esculturas maravilhosas com motivos orientais e africanos; pequenas “cascatas”; árvores e plantas… Toda a organização é excelente e é um espaço extremamente calmo, limpo e organizado.
A nossa visita foi de mais ou menos 2 horas, mas de certeza que deixámos muita área para visitar.
Abaixo deixo-vos algumas fotografias do espaço:
Buddha
Buddha Inclinado
Guerreiros
Guerreiros imperiais cuja cor destoa do resto da paisagem
Tartaruga
Grande “estátua” que tinha também uma “gémea”
Estátuas Imponentes
A altura desta estátua é enorme e a sua imponência também
Lago
Primeiro lago da visita
Estátuas
Uma das muitas estátuas que podem ser vistas ao longo do percurso
Lago
O maior lago que vi neste jardim.
Shiva
Estátua de Shiva
Peixes KOI
Peixes KOI avistados em vários doa lagos que fazem parte deste jardim.
Girafas
Girafas – Esculturas alusivas a África
Esculturas
Uma das muitas esculturas da “floresta de bambu”
Recomendo a 100% a visita a este espaço e deixo-vos algumas recomendações, com base naquilo que vi e experienciei e nas informações que me foram dadas:
– Levar roupa e calçado confortáveis: a visita pode ser feita a pé ou de comboio, mas se quiserem usufruir de todo o percurso é melhor, como sempre quando se fazem visitas que exigem que andemos a pé, levem roupa e calçado confortáveis.
– Ir preparado para passar algum tempo lá: o tempo previsto para uma visita, segundo o site do Bacalhôa Buddha Eden, é de 2 a 3 horas. Claro que este tempo varia consoante o ritmo do grupo, por isso é melhor ir preparado para um percurso longo. Foi-nos dito que poderíamos sair e voltar a entrar do espaço para almoçarmos, mas confirmem essa informação antes de iniciarem a visita.
– Usufruam do espaço: eu tirei fotografias a algumas partes, mas na maioria tentei usufruir de todo o espaço. Às vezes na ânsia de guardar momentos para mais tarde recordar esqueço-me que só poderei recordar aquilo que vivi. Por isso gravem alguns momentos, a maior parte deles no vosso coração.
Preço da entrada: 5€ por pessoa (visita a pé) (18 de abril de 2018)
Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país. Conímbriga foi à época da Invasão romana da Península Ibérica a principal cidade do Convento Escalabitano, província romana da Lusitânia. Localiza-se a 16 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a-Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas, incluindo moedas e instrumentos cirúrgicos.
Depois de uma manhã excelente e de um agradável piquenique na Mata do Buçaco, passeio sobre o qual podem ler aqui, visitei também Conímbriga, ficando a conhecer tanto as Ruínas como o Museu.
É bastante interessante ter um vislumbre de como viviam naquela época, seja através dos utensílios de cozinha utilizados que podem ser vistos no museu, como através da arquitetura das casas e edifícios avistados nas ruínas.
Foi uma visita fantástica. São impressionantes os pormenores dos pavimentos e das construções, que apesar terem sido construídos nos séc. I, II, III, ainda é possível ver a sua beleza. O que para mim faz das ruínas algo tão belo é o contraste,não só de construções antigas e o mundo atual, mas também de construções num espaço que ainda preserva algumas características “selvagens e naturais”, como por exemplo, a vegetação que se avista no vale perto das ruínas.
Em baixo podem ver algumas (das muitas) fotografias que tirei ao longo desta fantástica visita.
A Mata Nacional do Buçaco (Bussaco na grafia antiga) é uma área protegida localizada na Serra do Buçaco, freguesia de Luso, concelho da Mealhada. Foi plantada pela Ordem dos Carmelitas Descalços no primeiro quarto do século XVII, encontrando-se delimitada pelos murros erguidos pela ordem para limitar o acesso a mata. Os Carmelitas construíram também aí o Convento de Santa Cruz do Buçaco, destinado a albergar essa ordem monástica, que existiu entre 1628 e 1834, data da extinção das ordens religiosas em Portugal. Em 1888 foi iniciada a construção do Palácio Real (actualmente Palace Hotel do Buçaco) no local do convento, sendo este parcialmente demolido para o efeito. A Mata Nacional do Buçaco possui espécies vegetais do mundo inteiro importadas pela Ordem dos Carmelitas Descalços, incluindo o célebre cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica). Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Nacional_do_Bu%C3%A7aco
Fui convidada a visitar a Mata do Buçaco, e como adoro visitar sítios novos, principalmente florestas, aceitei o convite.
Partimos num domingo bem cedo e a viagem foi agradável e sempre com expectativa do que aí se avizinhava.
Posso dizer-vos que quando cheguei à mata fiquei completamente maravilhada.
Há alguns anos esta mata foi afetada por um ciclone, logo foi visível alguma “destruição”.
E digo “destruição” pois quem cuida da mata fez um bom trabalho e em vez de remover árvores caídas deixou-as lá, caídas, de forma a que não ferissem ninguém, o que permitiu que pudéssemos ver de uma forma diferente a magnitude das mesmas.
Também vi algo extraordinário causado por essa mesma “destruição”. Uma árvore, que foi derrubada e caiu em cima de um pequeno curso de água, foi transformada numa ponte.
A flora da área é de uma beleza estrondosa.
Árvores enormes, flores pequenas e delicadas de uma beleza única, cameleiras, cursos de água, pequenas casas de pedra.
Tive também oportunidade de ver um cisne enorme, que na sua grandiosidade, que fez questão de se apresentar aos visitantes que por ele passavam.
A Fonte Fria é algo espectacular, de uma beleza única. Eu subi toda a escadaria da Fonte. Cheguei um pouco sem fôlego mas valeu a pena.
Os pequenos cursos de água que apareciam ao longo do percurso eram límpidos e de uma leveza extraordinária.
Toda a energia da Mata é fantástica, parece um mundo completamente à parte.
Só visitamos uma pequena parte da Mata, pois da parte da tarde fomos visitar as Ruínas de Conímbriga (podem ler o artigo sobre as Ruínas de Conímbriga aqui).
Aproveitamos e fizemos um piquenique na Mata o que foi muito agradável.Para quem gosta de caminhar pela natureza, sugiro que visite a Mata do Buçaco. Tem muito para ver e muito espaço para caminhar.
Podem ver mais fotos desta visita na galeria da Casa Escola António Shiva®, clicando aqui.
Deixo-vos um convite.
Se decidirem dar um passeio por esta maravilhosa Mata, contem-me como foi.Quero ouvir a vossa experiência.
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