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destino

Acreditei durante muito tempo que o meu percurso já estava traçado e que não havia nada a fazer. Nasci com pouca sorte e invejava quem tinha a vida que eu queria viver.

Mas tinha sido eu a traçar aquele destino.

Não interessa onde começamos, sempre ouvi dizer, e por muito que a minha vida num dado momento não fosse aquilo que desejava, tive sempre a oportunidade de mudança nas minhas mãos.

A prova disso é a vida que vivo neste momento. De onde menos espero as oportunidades aparecem e à medida que expando a consciência vou vendo um mundo cada vez mais belo.

Às vezes assusto-me com a possibilidade de não estar a usufruir de tudo aquilo que tenho vindo a receber, pois sei que  se não valorizar acabarei por perder.

Por isso tenho-me focado no apreciar dos momentos.

Perdi tanto tempo a reclamar, a invejar e a dizer mal da vida e durante esse período não via nada de bom naquilo que experienciava.

Mas estava lá. As bênçãos, as oportunidades, o amor, o bem-estar…. Tudo esteve sempre comigo, bastava abrir os olhos.

O destino sou eu quem o traço e as possibilidades são ilimitadas.

Cada vez vejo mais o quanto eu interfiro no desenrolar dos acontecimentos e quanto aquilo que eu acredito molda as experiências que eu vou tendo.

A minha relação comigo mesma serve como guia para as minhas relações com os outros e com a vida.

Basta sentir-me bem com aquilo que sou que tudo se desenrolará da melhor forma.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Niklas Veenhuis on Unsplash

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