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Aceitar-me como sou – Reflexões Diárias

 

Ao longo destes dias tenho pensado muito na aceitação de mim mesma. Não da forma romantizada que antes fazia, com aquelas ideias que apenas roçavam a superfície da questão.

Falo da aceitação profunda, aquela que exige uma verdadeira mudança e que acima de tudo requer que eu me responsabilize por tudo aquilo que já vivi.

Sempre foi muito fácil para mim atirar as culpas para cima dos outros. E durante algum tempo achei que isso era uma boa forma de lidar com isto. Mas, cedo percebi que no fundo era tapar o sol com uma peneira.

Quanto mais culpava os outros, pior me sentia. Porque no fundo não era uma questão de resolver o problema, mas sim de fugir à verdadeira solução.

Tudo parte mim, eu sei, mas entre saber e fazer vai uma grande distância.

Nestes últimos dias tenho pensado em quantas mágoas, quantos ressentimentos, ódios e raivas eu alimentei, porque me trataram de uma determinada forma, quando no fundo era eu que criava essas mesmas situações.

A forma como os outros me tratavam era diferente da forma como eu me tratava? Ou era na verdade um espelho que refletia a forma como eu era para mim mesma?

Quantas vezes me olhei no espelho e senti raiva por aquilo que via? Quantas vezes eu passei horas e horas a criticar-me e a julgar-me por algo que fiz ou que deixei por fazer?

Assim também os outros me tratavam. E aqueles que no fundo me tratavam bem, que me valorizavam eram afastados, porque ou achava que apenas estavam a ser simpáticos, ou no fundo não contribuíam para alimentar a vítima que havia em mim.

Hoje as coisas são diferentes, porque eu sou diferente. Tenho que estar atenta porque a Ângela vítima está sempre pronta para entrar em cena e assumir o papel principal.

Mas, sei que o obstáculo entre mim e a Ângela que se aceita plenamente, sou eu própria.

Sou eu que escolho trazer o inferno do julgamento e da crítica, ao invés de deixar fluir o paraíso repleto de amor, aceitação e gratidão.

Obrigado por este dia repleto de aceitação.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@lidivien?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original de Monica Galentino"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Monica Galentino</span></a>

O plano B – Reflexões Diárias

Sempre pensei que tão importante quanto o plano A era o plano B. Sim, porque garantir que tinha uma solução no caso do plano A falhar era crucial para o sucesso.

Então, criar o plano A requeria um esforço muito grande, pois para além de medir todos os passos e as suas consequências, tinha que medir também todas as possibilidades de fracasso, para que o plano B as cobrisse.

E já era muito bom se me ficasse pelo plano B. Às vezes tinha que recorrer a quase todo o abecedário. E se o plano B falhasse? E o C?

Normalmente aconteciam um destes dois resultados:

Não alcançava aquilo que queria e culpava as situações, os outros ou a mim mesma pelo desfecho dos planos;

Ou

Alcançava os resultados que queria, mas estava tão stressada, ansiosa e preocupada que nem conseguia usufruir dos resultados.

E começava tudo de novo, pois na maioria das vezes procurava o bem-estar naquilo que alcançava e não no usufruir de cada momento.

Mas como posso fazer as coisas de forma diferente? Será que há forma de garantir que o plano A resulta sempre?

Tenho trabalhado e refletido muito a este respeito.

Primeiro, abandonar os conceitos de sucesso e fracasso eliminará muitas complicações. Já iniciei diversos projetos que aparentemente pareciam fracassos, mas que me trouxeram muito crescimento.

Já iniciei projetos que aparentemente resultaram em sucessos mas que só me trouxeram sofrimento.

Se eliminar a dualidade e em vez de pensar nos dois lados da moeda, posso ver a moeda como um todo e aproveitar toda a experiência, livre de preconceitos.

Depois, também refleti sobre o facto do plano B ser o não confiar. E se calhar o plano A também é uma forma de controlo baseada na falta de confiança na vida.

Se eu sonhar com algo e puser ação no que for preciso será que alguma vez me vai faltar alguma coisa? Se eu me deixar guiar à medida que as coisas acontecem não irei garantir que tudo corre sempre da melhor forma?

Obrigado por este dia maravilhoso!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@choisyeon?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Suhyeon Choi"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Suhyeon Choi</span></a>

À procura de reconhecimento – Reflexões Diárias

Em que se baseiam as minhas decisões? Quando eu faço algo, o que é que eu realmente pretendo? Qual é o propósito quando pratico uma ação?

Estas perguntas vieram-me à mente várias vezes durante o dia de hoje, especialmente depois da palestra que assisti, dada pelo António.

Sempre procurei valorização e por isso, durante muito tempo, desempenhei o papel que os outros queriam que eu desempenhasse. Tinha muito reconhecimento, de facto, mas sentia-me cada vez pior.

Comecei então a tentar fazer coisas, não com base na opinião dos outros, mas com base naquilo que eu queria. Mas não me sentia segura, e no fundo ainda procurava que os outros aprovassem as minhas escolhas.

Hoje, ainda me encontro um pouco nessa posição. Por um lado quero fazer aquilo que gosto, sem precisar da aprovação dos outros, mas por outro, ainda sinto um pouco de insegurança ao apresentar aquilo que sou e aquilo com o qual me identifico com aqueles com que me relaciono.

Às pessoas que me são mais próximas e que partilham da mesma forma de pensar e agir é mais fácil, pois não me sinto julgada.

Mas àquelas que encaram a vida de uma outra maneira, nem sempre é fácil apresentar-me com tanta segurança.

E como é que eu faço?

Primeiro, em todos os momentos trabalho a minha segurança e a confiança em mim mesma, buscando valorizar aquilo que sou.

Depois, desligo o complicómetro* e ao invés de me preocupar com aquilo que os outros pensam de mim, gasto essa energia a desenvolver cada vez mais os meus talentos.

Porque se numa dada altura da minha vida vivi consoante a vontade dos outros e não fui feliz, e se a felicidade está, em parte, em harmonizar o que eu faço, penso e sinto, acho que é óbvio qual o caminho que devo tomar.

Estar bem é a chave para tudo fluir bem. Como posso estar bem se escolho viver em função dos outros?

Obrigado por este dia repleto de alegria.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

 

*Complicómetro: ferramenta utilizada para complicar uma situação. Reconhece-se a sua utilização quando de uma situação fácil de resolver se faz uma grande complicação.

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@the_alp_photography?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por ANDRIK ↟ LANGFIELD ↟ PETRIDES"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">ANDRIK ↟ LANGFIELD ↟ PETRIDES</span></a>

Ser o melhor que posso ser – Reflexões Diárias

Algo que me tenho apercebido nos últimos dias é que eu julgo a Ângela do passado.

Com base na consciência que tenho neste momento, tomo decisões cada vez mais conscientes. Mas no passado, com uma visão menos ampla da realidade, não podia ver aquilo que vejo agora.

Será que julgar aquilo que fiz no passado não é pior do que qualquer decisão que possa ter tomado?

Tudo tem uma ordem perfeita e ainda que eu tenha tomado decisões que me trouxeram sofrimento, pude, num dado momento, resolver essas mesmas situações e aprender tudo o que tinha a aprender com isso.

Mas, neste momento exercer um julgamento é de uma estupidez extrema. É desperdiçar toda a aprendizagem, é mandar fora toda aquela experiência, com base num conceito de certo ou errado, escolhido numa falsa posição de superioridade.

O que é pior: tomar uma decisão com base no melhor que sei e posso, ou julgar aquilo que fiz, achando que poderia ter feito melhor?

Fui muito importante identificar isso, pois a culpa não é uma grande propulsora do crescimento.

Aliás, em vez de julgar poderia aprender com tudo aquilo que fiz no passado, para que a cada momento possa honrar aquilo que fui, o melhor que sabia na altura.

Fui resistente, adiei, fui ingrata e irresponsável. Mas isso tornou-me na pessoa que sou hoje.

E será que hoje aceito quem sou?

Quando tomo decisões faço-o confiante e consciente que faço sempre o melhor, ou duvido da minha capacidade e preparação para lidar com aquilo que a vida me traz?

Até que ponto vai a minha falta de confiança em mim mesma e na vida?

Quando nada me faltou, quando encontrei sempre as pessoas certas, as oportunidades certas, que motivos tenho eu para achar que para tudo ser melhor tudo teria que ser diferente?

Obrigado por este dia, repleto de motivos para ser uma pessoa melhor!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@grantritchie?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Grant Ritchie"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Grant Ritchie</span></a>

Obrigado – Reflexões Diárias

Eu tenho escrito diversas reflexões, com vários temas, que abordam assuntos importantes na minha vida. Comecei a ver que por vezes é mais fácil escrever e falar do que fazer, mas que apesar disso, quando realmente quero tudo é possível.

Porque se por um lado estas reflexões me ajudam a partilhar as minhas limitações, também me ajudam a relembrar que é possível ultrapassá-las.

Por exemplo, já escrevi muitas vezes que uma das minhas limitações é não confiar. Escrevo sobre isso e sobre a solução para este problema: confiar.

Surge uma situação, como por exemplo dar uma aula online, em que tento planear e programar como tudo vai acontecer. Mas depois lembro-me que isso é não confiar. E agora? O que é que eu faço? Tento continuar a planear porque me sinto insegura, mas vem-me à memória uma das reflexões que escrevi.

Decido que se fui capaz de ver com tanta clareza no momento de escrever, também serei de certeza capaz de ver e fazer aquilo que é melhor para mim naquele momento.

Hoje quero agradecer pela oportunidade de escrever estas reflexões.

Sinto uma responsabilidade por escrever aquilo que faço e sinto, pois só assim poderei mudar aquilo que não me traz bem-estar.

Poderia estar aqui horas a escrever o quão maravilhosa é a vida, o quão grata estou, mas se não é isso que sinto num dado momento, quem estarei eu a enganar?

É claro que eu posso alterar os meus estados e se me sinto insegura, posso escolher sentir-me segura. Mas é importante aceitar essa insegurança e não tentar camuflá-la com falso positivismo.

Ainda tenho medo, ainda entro em resistência, mas quanto mais aceito isso como uma característica e quanto mais me disponho a mudar esses estados, mais fácil é fluir com a vida.

A vida é aquilo que eu faço dela. É com base naquilo que verdadeiramente sinto que tudo é criado. Se quero que algo mude, tenho que reciclar o que sinto e assim criar uma nova vida.

Obrigado!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@verophotoart?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original de Vero Photoart"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Vero Photoart</span></a>

E o nervosismo? – Reflexões Diárias

Sempre evitei coisas que me causavam nervosismo. Curiosamente essas coisas eram aquelas que eu mais queria fazer. Mas adiava e tentava esquecer que queria fazer algo, para que não tivesse que passar pelo nervosismo.

Ao longo do tempo, fui evitando fazer cada vez mais coisas e vivia na esperança que um dia me sentisse realmente preparada para realizar determinada tarefa.

Mas, nunca me senti preparada. Como poderia eu sentir-me preparada para fazer algo, sem nervosismo, insegurança, medo, dúvida?

Medo, insegurança e dúvida são coisas que de certo atrapalham e impedem o crescimento e a única forma de os resolver é confiar e por ação.

Mas e o nervosismo? Será que o nervosismo pode ser evitado?

Até hoje ainda não consegui arranjar uma forma de me libertar do nervosismo. Aquele frio na barriga antes de dar uma aula, de palestrar ou de uma reunião; isso ainda não consegui  eliminar.

Este mês irei palestrar na 1ª Convenção Internacional de Saúde Integral, amanhã irei, após algum tempo de pausa nas aulas, dar uma aula online.

Sinto-me preparada? Não. Há forma de evitar o nervosismo? Não. Quero palestrar e dar a aula? Sim.

O máximo e o melhor que posso fazer é confiar e agir apesar do nervosismo.

A primeira vez que dei uma aula online, tinha o esquema todo feito. Tudo encaminhado e planeado. Reprimi o nervosismo ao longo das horas que antecediam a aula. Conclusão, momentos antes da aula, tive uma grande crise de nervos, e logo no início da tão esperada aula, tive uma branca.

A aula não fluiu com facilidade. Mas aprendi que controlar, planear e reprimir não eram bons ingredientes para desempenhar uma tarefa de forma bem sucedida.

Há coisas que fazem parte. Se o nervosismo deverá fazer ou não parte da minha vida, não posso dizer.

Se calhar em vez de tentar evitar sentir-me nervosa, deverei aprender a lidar com os nervos e quem sabe, usá-los como trampolim para uma tarefa bem-sucedida.

Grata pelas bênçãos que o dia de hoje me trouxe.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@wistomsin?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original de Tom Barrett"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Tom Barrett</span></a>

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