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Se quero, basta largar… – 53 de 365

largar

A minha mente passa o dia todo a funcionar. Poderia dizer que estou sempre focada nos meus objetivos, mas a verdade é que por vezes me deixo divagar.

Um dos meus principais objetivos, se não o principal, é sentir-me bem em cada momento. Estar a pensar naquilo que quero e como quero que as coisas aconteçam, não é muito compatível com o querer estar bem, pois na maior parte das vezes resulta em ansiedade.

Tenho reparado que quanto mais quero uma coisa, quanto mais tempo passo a pensar nela, mais bloqueio o fluxo e mais demoro a alcançar esse objetivo.

Mas quando largo, confiante que no momento certo as coisas vão acontecer, o milagre dá-se e dou por mim a receber as coisas muito mais cedo do que poderia imaginar.

Já escrevi várias vezes que controlar ou tentar que as coisas aconteçam de uma determinada maneira, apenas faz com que não esteja no momento presente para receber aquilo que almejo e com que eu não me permita estar bem.

Quando estou bem comigo mesma, estarei com certeza bem com o que me rodeia e tudo aquilo que eu receber irá contribuir ainda mais para o meu bem-estar.

Mas se isso não for a minha prioridade tudo o que vier será apenas para contribuir para um estado de ansiedade, medo e negação à vida.

Em primeiro lugar sinto-me bem comigo mesma. Depois basta sonhar, pôr ação e largar!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Ankush Minda on Unsplash

Uma oportunidade para crescer – 52 de 365

crescer

Todos os dias são repletos de oportunidades. Posso considerá-las oportunidades para crescer ou oportunidades para me sentir mal.

Por muito que me tenha sido passada a ideia que o destino está traçado, a verdade é que eu posso verificar que, através da minha postura altero o percurso das coisas e dito qual é o resultado final.

Não escolho exatamente o que acontece, mas decido se o que acontece é o melhor para mim ou é mais um empecilho no meu caminho.

O objetivo final é libertar-me do julgamento, do bom e do mau, do obstáculo ou do trampolim, mas enquanto isso não acontece, em vez de rotular uma situação como má posso vê-la como uma oportunidade de crescer.

Tudo aquilo que aconteceu até hoje na minha vida contribuiu para aquilo que eu sou. Mas mais do que isso; a forma como eu vi o que aconteceu permitiu que eu aprendesse uma lição ou que eu resistisse ainda mais à vida.

Treinar uma visão mais consciente da vida é algo extremamente gratificante. Quanto mais me liberto de conceitos e de barreiras, mais me entrego à vida e posso usufruir de todas as bênçãos disponíveis para mim.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Chang Qing on Unsplash

Culpa vs responsabilidade – 51 de 365

responsabilidade

A postura com que eu ajo é muito importante. Aliás posso mesmo dizer que é a postura que dita o resultado final de uma ação.

O motivo por detrás de muitas coisas que fiz no passado foi a culpa. Fiz muitas coisas “boas” porque me sentia mal por todas as “más” que fui fazendo. Não é que haja coisas más e boas, mas o sentimento por detrás de algumas delas não era o melhor.

Por vezes havia muito pensar e pouco agir, e em vez de mudar e passar a agir culpava-me da falta de ação. Quando agia fazia-o sempre tendo em mente o facto de o não ter feito antes, perpetuando o mal-estar.

Mas, quando comecei a agir com responsabilidade e com aceitação perante o fluxo e processo da vida o resultado começou a ser diferente.

A culpa perpetua o sofrimento e cria cada vez mais mal-estar. A responsabilidade permite a mudança e promove um bem-estar contínuo.

Antes de tomar alguma decisão e de agir perante qualquer situação preciso estar atenta ao que sinto e qual é a postura que estou a apresentar. Sinto-me bem naquele preciso momento?

Se a resposta for afirmativa posso agir ou tomar uma decisão. Mas se for negativa o melhor é escolher estar bem e agir a partir desse estado.

Responsabilizar-me é assumir o comando da minha vida e permitir que uma mudança aconteça. Culpar-me é continuar a criar sofrimento e semear mais daquilo que não quero colher.

A escolha é minha.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Madison Bersuch on Unsplash

Limites e barreiras – 50 de 365

limites

Como é que eu posso ter melhor se não usufruo e agradeço aquilo que tenho?

Como é que eu posso querer chegar a algum lado sem passar pelo percurso?

Como é que eu posso ser realmente livre se continuo a criar barreiras e limites?

A única pessoa que pode impedir o fluxo na minha vida sou eu própria. Fui eu quem criei todos aqueles limites e barreiras. Fui eu quem acreditei que não era capaz.

Mas assim como os criei posso destruí-los e permitir que eu faça parte da vida novamente.

É isso que tenho estado a fazer todos os dias.

Libertar-me das máscaras, dos medos e das inseguranças e rodear-me de gratidão, de certeza e de confiança.

A vida é tão simples quanto eu permita que o seja.

Cada momento é precioso e quanto mais usufruir e valorizar aquilo que tenho, mais irei permitir que melhores coisas fluam e que as coisas fluam de melhor forma.

Não poderia conceber a quantidade de bênçãos que iriam jorrar na minha vida, mas também elas não poderiam acontecer se eu não abrisse espaço para elas acontecerem.

A vida é bela basta aproveitá-la!

Obrigado!

Ângela Barnabé

 

Foto original por Sergei Akulich on Unsplash

A vida é demasiado curta – 49 de 365

a vida é demasiado curta

Hoje refleti na efemeridade da vida. Não há forma de prever quanto durará a minha vida, durante quanto tempo uma situação se prolongará ou qual será o resultado de uma ação.

No meio de tantas bênçãos, de tantos motivos para me sentir cada vez melhor cada segundo é uma oportunidade para usufruir da vida e do que ela me traz.

Se eu alterasse sequer um pequeno acontecimento que ocorreu nos meus 22 anos de vida, não seria quem sou hoje e nem podia afirmar que aceito e respeito o fluxo e processo da vida.

O tempo que eu passo fazendo suposições sobre o que seria melhor e a pré-ocupar-me com a forma como as coisas poderão acontecer, podia ser investido e usufruir de todos os momentos que tenho oportunidade de experienciar.

Se não praticar a valorização, a gratidão e o viver o momento presente, do que é que me serve ter objetivos?

Já me aconteceu ter o que sempre quis nas minhas mãos e simplesmente não conseguir absorver a magnitude disso mesmo. Há que celebrar o alcançar de objetivos e todo o percurso que me leva até lá.

A vida é demasiado curta para perder tempo ansiosa, pré-ocupada ou em negação. Já vivi muito tempo assim, e apesar de saber que isso faz parte do percurso que me trouxe até onde estou hoje, interrogo-me como é que eu poderia gastar tanto tempo me sentindo mal e também porque é que ainda transporto esse estado de espírito comigo.

Aquilo que é encarado como um obstáculo, pode ser usado como um trampolim. Aquilo que considerei um pesadelo transformou-se numa bênção.

A vida é demasiado curta para não usufruir de cada momento, de cada inspiração, de cada bênção que vem até mim…

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Ales Krivec on Unsplash

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