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Aquilo que os outros sentem… – 66 de 365

outros

Devido a uma consciência bastante limitada da realidade, um dos comportamentos que eu adotei foi deixar que o que os outros pensam ou sentem interfira na forma como me sinto.

Se alguém me desse alguma palavra de apreço ou de valorização, à partida eu iria sentir-me valorizada. Se alguém me criticasse, imediatamente me sentia mal comigo mesma.

Isso complicou-se bastante, pois a única forma de me sentir bem era garantir que os outros se sentissem bem. Isso muitas vezes requeria que eu manipulasse ou controlasse as situações para que toda a gente ficasse satisfeita.

Tive que me “transformar” muitas vezes, “engolir muitos sapos” para que todos ficassem satisfeitos e que finalmente eu tivesse alguma paz.

Mas a paz nunca chegava. Por muito que os outros estivessem bem eu nunca me sentia bem. Colocava o meu bem-estar nas mãos das outras pessoas e o resultado não era muito bom.

Ainda me deparo muitas vezes a deixar que o que eu sinto dependa daquilo que os outros sentem. Mas cada vez mais tomo consciência do quão destrutivo isso é.

A minha responsabilidade não é o bem-estar dos outros. A minha responsabilidade é o meu próprio bem-estar.

Se eu estiver bem, em primeiro lugar, tomarei sempre decisões que trarão os melhores resultados para mim e para os que me rodeiam. Não julgarei e principalmente estarei em amor e gratidão o que permitirá que tudo flua.

É preciso desapegar-me daquelas crenças que me limitam, que me prendem e que não me permitem ser a pessoa feliz que mereço ser.

O meu bem-estar deverá estar sempre em primeiro lugar.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Katya Austin on Unsplash

Livre para escolher – 65 de 365

escolher

Aqui estou eu mais uma vez a escrever sobre escolha.

Eu fui sempre livre para escolher aquilo que realmente queria, aquilo que no meu íntimo eu ansiava  e buscava.

No passado, por inúmeros motivos, fiz escolhas e apesar daquilo que eu pensei durante muito tempo, escolhi aquilo que queria escolher.

Crenças que me limitavam não permitiam sair da zona de conforto. Medos, inseguranças, dúvidas… Um cocktail ótimo para tornar qualquer tarefa impossível.

Mas fui eu quem escolhi trazer todas aquelas crenças para a minha vida e que por muito que a vida me mostrasse outra forma de ver as coisas, continuei sempre a escolher viver limitada.

Da mesma forma que escolho agora derrubar barreiras que me afastam da vida, no passado decidi criar cada vez mais muros entre mim e o fluxo e processo das coisas.

Todo este discurso serve simplesmente para me relembrar da minha responsabilidade no desenrolar da minha vida e de todos os acontecimentos que experienciei até hoje.

Foi mais “fácil” durante muito tempo apontar os dedos aos outros, mas a única forma de exercer uma mudança, é mudando aquilo que eu sou, a minha postura e finalmente assumir o comando da minha vida.

Fui sempre livre de escolher…

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Remson Pellisserry on Unsplash

 

Saber fazer sem fazer – 64 de 365

saber fazer

Nestes últimos dias tenho feito coisas que sempre quis fazer, mas que nunca me dispus a fazê-las. Isso fez-me refletir na minha conduta quando sou apresentada a nova tarefas.

Quero ter a experiência que só se obtém fazendo algo, mas sem ter que passar por todo o processo de aprendizagem que isso requer.

Já tinha refletido sobre isso e penso também já ter escrito alguns textos com este mesmo tema, mas nunca tinha visto isto desta maneira.

O meu perfecionismo sempre foi algo que me impediu de experimentar novas coisas e de sair da minha zona conhecida. Muitas vezes desisti de fazer tarefas por querer saber fazer bem, mas à primeira.

Mas o que é isso de saber fazer bem?

Aquilo que eu até à pouco tempo considerava erro, agora vejo claramente que é apenas uma aprendizagem. Cada vez que eu vejo algo que não está “bem feito” estou realmente a olhar para uma oportunidade de fazer melhor.

Quanto mais vezes faço algo, mais experiência adquiro e mais oportunidades de melhoria encontro.

Quando tenho a vontade de fazer algo e me entrego a isso mesmo, não existe bem ou mal feito; tudo o que acontece é um processo de aprendizagem e todos os passos são importantes.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Aaron Burden on Unsplash

O que me impede de usufruir a vida? – 63 de 365

usufruir

Viver a vida com indiferença foi algo que eu fiz durante muito tempo. Os dias passavam sem entusiasmo, sem sonhos. Vivia na ilusão de um dia alcançar a felicidade, mas sem acreditar realmente nisso.

Tenho refletido bastante nisto nos últimos dias.

A importância da valorização passou a ser uma constante na minha mente, por sentir que muitas vezes não usufruo nem agradeço as bênçãos que vou recebendo.

Não é nada agradável ter que perder algo para aprender a dar valor, e olhando para aquilo que tenho hoje, cada vez mais tenho consciência da urgência em aprender a usufruir da vida.

Mas afinal o que é que me impede de usufruir da vida?

Gostaria de dizer que vivo o presente, que apenas me foco naquilo que é realmente importante, mas a verdade é que isso ainda não acontece.

Conceitos obsoletos em relação à vida, que por sua vez levam à falta de confiança; querer agir hoje como agia há alguns meses; apego a verdades que já se tornaram mentiras ou que talvez nunca foram verdades; tudo isso contribui para a minha separação da vida.

Mas à medida que vou despertando para a barreira que coloco entre mim e aquilo que me rodeia e que vou reciclando aquilo que sempre me trouxe sofrimento, para algo que contribui para o meu bem-estar, vou tendo cada vez mais certeza que estou no caminho certo.

Existem muitas coisas que me impedem de usufruir da vida e de ver aquilo que realmente importa, mas cada dia é mais uma oportunidade de estar mais perto daquilo que é realmente importante e sinto que cada estou cada vez mais consciente do quão maravilhosa é a vida!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Simon Rae on Unsplash

A minha perspetiva – 62 de 365

perspetiva

Tenho refletido muito na minha forma de agir e principalmente na maneira como fui vendo aquilo que aconteceu no passado, na minha vida.

Ao olhar para trás e ver os acontecimentos de forma diferente, consigo alterar os sentimentos resultantes de determinada situação e daí posso retirar alguma aprendizagem.

Mas se eu hoje consigo ver as coisas de forma diferente, será que aquilo que eu considerava verdade era realmente verdade ou tudo não passava de uma questão de perspetiva?

Eu via-me como uma vítima do mundo e vivia com indiferença. Cheguei a um ponto da minha vida em que não sentia entusiasmo por nada, apenas ansiedade e medo faziam parte da minha realidade.

Por muitas coisas boas que me fossem apresentadas, a minha perspetiva apenas me permitia ver o lado “mau”, em que tudo aquilo que eu absorvia era a ideia que tudo estava contra mim.

Alterando essa forma de pensar, mesmo acontecendo as mesmas situações, posso facilmente ver que tudo acontece sempre da melhor forma e que tudo acontece sempre para meu benefício.

O que importa perante uma situação é a postura que tenho relativamente a ela e isso vem da minha consciência, que me dá uma perspetiva da realidade.

Se eu trabalhar por expandir a minha consciência, com certeza que a minha perspetiva se irá alterar e com isso poderei não só usufruir de uma melhor realidade, como cada vez mais criarei um mundo cada vez melhor para mim e para os outros.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Aaron Burden on Unsplash

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