Pois, é! Finalmente criei um canal do Youtube, ou melhor, gravei o vídeo de apresentação do canal, onde partilharei um pouco daquilo que eu já faço aqui no blog.
Deixo-vos aqui o vídeo de introdução!
Podem deixar sugestões de temas que gostariam que eu desenvolvesse.
Estar em gratidão é sem dúvida a melhor forma de usufruir de tudo aquilo que a vida me apresenta. Agradecer aquilo que tenho, agradecer o percurso que me trouxe até aqui, agradecer aquilo que virá; são tantos motivos para estar grata.
É fácil saber se estou em estado de graça; basta ficar atenta àquilo que sinto e à minha forma de agir em relação aos acontecimentos. Se aceito o que está a acontecer e deixo tudo fluir estou em gratidão. Se resisto e quero as coisas à minha maneira a gratidão está bem longe de mim.
É mais fácil agradecer do que reclamar, da mesma maneira que é bem mais fácil estar bem do que estar mal. É uma questão de escolha e só eu posso fazer essa escolha.
Muitas vezes justifiquei a minha falta de gratidão pelo facto de agir automaticamente; tinha agido assim durante tanto tempo que agora a tendência seria sempre a ingratidão. Mas a verdade é que mesmo com uma tendência ainda presente, eu posso definir o que é mais importante e prioritário na minha vida.
Se a minha primeira reação é reclamar ou resistir, eu posso mudar e fazer com que a ação seguinte seja a de gratidão. É uma questão de treino.
Se eu justificar constantemente a primeira reação e me deixar levar por ela, será sempre a minha primeira resposta, enquanto que se eu mudar essa reação sempre que me apercebo está a tomar conta de mim, com o tempo a minha tendência será para agradecer em primeiro lugar.
O estado de graça vem do sentir e não do saber. Quando se está em gratidão, quando se sente uma plenitude independentemente do que esteja a acontecer, a vida transforma-se e surgem mais motivos ainda para agradecer.
Abril tem sido sempre um mês de grandes mudanças e este ano posso dizer que foi um mês em circunstâncias que nunca antes vivi. Deixo aqui três das muitas lições que os 30 dias de Abril me trouxeram através de todas as situações únicas que me foram apresentadas.
É muito importante amar-me: tenho uma grande tendência para o perfeccionismo e isso leva-me a ser muito dura comigo mesma. Em diversos momentos questiono-me se estou a fazer um bom trabalho e crio padrões altíssimos a cumprir. Isto é resultado de uma baixa auto-estima, portanto uma das lições deste mês é mais uma vez a importância de me amar.
É a fazer que se cresce: hoje tudo aquilo que me é natural fazer é resultado de toda a prática adquirida com o ir fazendo. É fazendo e pondo em prática aquilo que vou aprendendo que cresço em todas as áreas da minha vida. Seja na cozinha, seja na escrita ou mesmo a nível emocional, só o pôr ação é que me dá experiência e que permite o meu crescimento. Muitas vezes, talvez devido ao perfecionismo, quero saber fazer bem à primeira, sem passar por todo o processo e começa o ciclo de ser dura comigo mesma ( e tenho que me relembrar da lição acima).
Cada um tem o seu percurso: é uma estupidez tecer julgamentos e achar que os outros deviam viver uma vida diferente; cada um tem o seu percurso. Quando observo a vida de alguém e as suas escolhas devo sempre colocar uma postura de amor, que tanto ajuda o outro a crescer ao seu ritmo, como me ajuda a mim, pois já não caio no erro de julgar e pensar que eu é que sei qual a maneira certa de viver.
Muitas vezes me apercebo que fico à espera de estar preparada. Quero que algo aconteça, sei que tenho que pôr ação para que tudo seja posto em movimento e se encaminhe, mas detenho-me, à espera…
Vem a tentativa de controlar, vem o perfecionismo e eu fico embalada naquilo, sem nunca dar o primeiro passo.
O que é engraçado é que a vida é perfeita e sabe bem das minhas intenções. De repente, sem que eu me aperceba, aquilo que quero vem parar às minhas mãos e eu tenho que agir, sentindo-me ou não preparada.
Se eu resistir a isso, procurando preparar-me e duvidando das minhas capacidades, e não confiando no fluxo e processo da vida, as coisas passam por mim e eu não poderei usufruir de nada, nem aprenderei nada com a situação.
Mas se eu aceitar todo esse processo, tudo parece magia. As coisas fluem e o “preparo” que eu esperava e que sempre esteve comigo, aparece por detrás do véu da dúvida e permite-me usufruir de todas as experiências.
Se pensar em todas as oportunidades que apareceram na minha vida, sempre que eu dei o primeiro passo em relação a elas, tudo se desenrolou e as ferramentas que eu precisava surgiram.
Não houve nenhum momento em que eu não tivesse a capacidade de lidar com o que quer que seja que me fosse apresentado. Existiram sim momentos, em que eu não confiei em mim e que desisti, com medo de não conseguir seguir em frente com os meus projetos.
Ainda existem momentos em que eu sou dura comigo mesma e me questiono se estou preparada. Mas isso só acontece quando eu penso em vez de deixar fluir.
Desta vez as lições de março vêm um “pouco” atrasadas, mas não poderia deixar de inventariar um pouco daquilo que março me trouxe.
De tudo aquilo que aprendi ao longo do mês de março, escolhi as três lições que mais me “marcaram”, mas de certeza que existem muito mais e só uma fase como esta as poderia trazer. Estamos a passar por algo nunca antes visto, que está a mexer com todas a estruturas. Já escrevi sobre algumas destas lições antes, mas nunca as senti com tanta intensidade como agora.
Não posso tomar nada por garantido: de um momento para o outro tudo muda. Aquilo que eu dou como certo agora, pode nem existir amanhã. Não há tempo para indecisões, medos ou dúvidas; o momento para pôr ação é Agora, pois o amanhã não está garantido. Eu não poderia imaginar, no início deste ano, que o mês de março se iria desenrolar desta forma. Porque é que dou como garantido um futuro desta ou daquela maneira?
Se tiver que acontecer, acontece: Não adianta tentar controlar ou manipular para que as coisas aconteçam de uma determinada maneira (isso só criará sofrimento). Se as coisas tiverem que acontecer, acontecerão. Se eu quiser criar algo na minha realidade, só tenho que pôr ação e largar, que tudo aparecerá no momento perfeito. Se sentir que estou a adiar ou a fugir a algo, o melhor a fazer é baixar os braços e aceitar o que está a acontecer.
Estar bem deve ser o principal foco: não adianta andar distraída em folclores; o meu principal foco deve ser sempre ESTAR BEM. Se eu estiver bem, tudo fluirá e estarei sempre atenta a todas as aprendizagens da vida. Estarei preparada para usufruir de tudo e principalmente de me entregar à vida e a todas as suas bênçãos.
Estou grata a Março por todos os seus momentos e aprendizagens!
Cada vez mais tenho consciência que a forma como a minha vida flui é da minha inteira responsabilidade. Não só tenho o poder de decidir como agir perante determinado acontecimento, como interfiro naquilo que não consigo ver, naquilo que está para lá da minha conceção da realidade.
Não sei neste momento o que irá acontecer amanhã, mas sei que se hoje me sentir bem, se estiver grata àquilo que me é apresentado, provavelmente farei com que o dia de amanhã flua de uma maneira muito melhor do que se estivesse em negação à vida hoje.
Viver não é simplesmente existir e ver passar o tempo; viver é uma decisão consciente de colaborar e interagir com tudo o que me rodeia para poder criar uma realidade e um mundo melhor.
Ainda dou por mim distraída com coisas que não interessam, esquecendo-me
que todos esses momentos estão a criar e a interferir com a realidade que
experiencio. Mas, mais rapidamente do que antes, saio desse estado e
questiono-me se o que estou a fazer me acrescenta algo.
Em muitos momentos sou “abanada pela vida”, seja por me encontrar com alguém que me traz alguma mensagem, seja por uma mudança naquilo que estou habituada. Nesses momentos tenho a oportunidade de rever os meus conceitos e a forma como ajo em relação ao fluxo e processo da vida.
Mas a questão é que tudo aquilo que eu preciso está aqui
sempre e não preciso esperar por grandes momentos para despertar. Posso
simplesmente tentar manter-me acordada ou se isso ainda não for possível, decidir
conscientemente despertar e apreciar a vida.
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