loader image

Querido fevereiro… – Inventário Mensal 2018

fevereiro

Querido fevereiro,

Há cinco anos atrás foste sinónimo de um início de caminhada, que até hoje perdura.

Este ano foste um mês de gratidão e de valorização, porque cheguei à conclusão que, mais importante que alcançar o objetivo, é usufruir de tudo o que me leva até lá.

Valorizar aquilo que tenho, aquilo que sou e tudo aquilo com que vou sendo abençoada deve ser algo a ter em mente sempre, pelo menos enquanto quiser ter uma vida plenamente satisfatória.

Esta foi uma das aprendizagens que me trouxeste.

No fundo, a única coisa que impede que o que preciso venha até mim, que é o melhor que posso ter, sou eu mesma, com a minha ainda existente vontade de controlar e de querer as coisas à minha maneira.

Enfim, um aspeto que tem vindo a ser trabalhado diariamente, talvez desde o início desta mudança na minha vida.

Tenho plena consciência que quanto mais me abro à vida, mais permito que tudo flua.

Aos poucos começo a ver a perfeição do fluxo da vida e quanto eu tenho a responsabilidade de estar bem, para cada vez mais contribuir para um mundo cada vez melhor.

Obrigado por todas as tuas bênçãos.

Até à próxima fevereiro!

Bem-vindo março!

Ângela Barnabé

 

Podes ler os artigos de fevereiro clicando aqui!

Foto original por Quinsey Sablan on Unsplash

Pensar, pensar e pensar… – 61 de 365

pensar

Há alguns dias atrás escrevi sobre os pensamentos e isso fez-me refletir ainda mais profundamente sobre o que ocupa a minha mente no dia-a-dia.

Cheguei à conclusão que o que me “impediu”, no passado, de fazer diversas coisas que sempre ambicionei foi o pensar.

Já tinha refletido sobre isso, mas não da forma como estou a vislumbrar hoje a minha realidade.

Sempre que me era apresentado um novo desafio, algo que certamente me ia obrigar a crescer, eu recuava, pois a primeira coisa que eu fazia era analisar, pensar e repensar todas as possibilidades, todas as alternativas, tudo o que podia correr bem e principalmente o que poderia correr mal.

Ao invés de aproveitar a oportunidade que a vida me apresentava, confiante que o que eu precisava para crescer estava ali à minha frente, preferia ocupar-me com ansiedade e medo, causados pelo alimentar de pensamentos.

Tudo na minha vida tem sido afetado pelo pensar, pois normalmente, devido à minha consciência, os pensamentos que me surgem não contribuem para a criação de nada útil.

Seja a forma como me relaciono com os outros, comigo mesma ou a forma como guio a minha vida e o desenvolver de projetos, pensar e não confiar, controlar e não deixar fluir; esta forma de agir tem-me levado a experiências que poderiam ser substituídas por outras bastante mais agradáveis e satisfatórias.

É naqueles momentos em que desligo a mente e me permito deixar guiar pela vida que a magia acontece e que tudo se encaixa na perfeição.

Aí consigo ver a verdadeira essência da vida e consigo realmente usufruir de todas as bênçãos que tenho à minha disposição.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Roksolana Zasiadko on Unsplash

Esforçar-me ou deixar fluir? – 60 de 365

deixar fluir

Muitas vezes ouvi dizer que para conseguir ter alguma coisa na vida tinha que me esforçar. Lutar pelo que queria era essencial para ter sucesso e muitas vezes o sacrifício era a base de muitas conquistas.

Quando comecei a ver a vida de uma forma diferente, passei a dar tanta importância ao percurso como ao destino e toda aquela filosofia de “não importa o meio, apenas o fim”, deixou de fazer sentido.

Se o controlo e a manipulação não me tinham levado ao bem-estar que sempre quis; se a caminhada é tão importante como o destino e se a principal base de toda a criação deve ser a confiança no processo da vida, para que serve o esforço?

Tenho conseguido tantas coisas deixando fluir e tenho criado outras tantas com amor e boa-vontade…

A vida não deve ser nem sacrifício nem esforço… Muitas vezes me sacrifiquei com foco em algo e no final aquilo que consegui não contribuiu em nada para o meu bem-estar e nem sequer usufrui do caminho que me levou ao objetivo.

Cada vez vejo mais que a vida é tão curta para desperdiçar um segundo que seja sentindo-me mal ou fazendo algo com uma postura que não seja a de amor, de aceitação ou de gratidão.

Posso esforçar-me e assim conseguir algo. Mas é muito mais fácil colocar ação e deixar fluir, confiante que o que for melhor para mim acontecerá sempre.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Fidel Fernando on Unsplash

Que lindos pensamentos… – 59 de 365

pensamentos

Olhando para o meu dia-a-dia, facilmente identifico a quantidade de pensamentos que passam pela minha mente.

Poderia dizer que esses pensamentos estavam direccionados para a criação de uma realidade satisfatória e coerente com aquilo que eu quero experienciar, mas a verdade é que a maior parte deles apenas contribuem para criar situações menos agradáveis.

Aquilo em que me foco é aquilo que eu crio. Como é que eu posso criar uma realidade de amor alimentando pensamentos de medo? Como é que eu posso sentir-me bem se alimento pensamentos que me trazem mal-estar?

É um treino diário estar atenta àquilo que penso, e dou por mim muitas vezes a rir do quão ridículos eles muitas vezes são.

Será que sou capaz? E se algo correr mal? Se calhar é melhor ficar como estou… – Alguns exemplos daquilo que me vem à mente.

Não posso evitar ter pensamentos mas posso escolher não alimentá-los. Posso escolher ter como intenção algo completamente diferente daquilo que fui ensinada.

Posso escolher ser livre. Livre de conceitos, de julgamento e principalmente livre do meu controlo e da minha manipulação.

Em vez de ter “lindos pensamentos” daqueles sem beleza nenhuma, posso escolher ter uma vida linda, libertando conceitos e aceitando cada vez mais quem sou.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Saketh Garuda on Unsplash

Pin It on Pinterest