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Fui tomar café a Tomar – A Ângela viaja

tomar

Tomar é uma cidade do distrito de Santarém e apesar de estar aqui bem pertinho de mim, nunca tinha a visitado. (Aliás, a verdade é que conheço muito pouco do meu próprio país e tenho como objetivo alterar isso.)

Hoje surgiu a oportunidade de ir tomar um café a Tomar e ficar a conhecer um pouco mais desta cidade, dando um rápido passeio.

Eu gosto muito de passear junto à água, seja rio, mar ou mesmo um lago e por isso fiquei muito contente quando cheguei e vi um grande jardim perto do rio Nabão, o rio que banha esta bonita cidade.

Tomamos um café numa agradável esplanada e depois passeámos à beira-rio, observando a arquitetura dos edifícios.

Subimos então a pé até ao Convento de Cristo , que infelizmente, por já estar fechado, não pudemos visitar.

A vista para nós disponível tanto na subida como na chegada ao topo, ao convento, é maravilhosa e não há fotografias que mostrem a beleza e grandiosidade das imagens diante dos nossos olhos.

Deixo-vos algumas fotos que fui tirando:

Gostei muito do ambiente das zonas que visitei e espero poder fazer uma visita mais longa para poder ver e conhecer mais desta cidade histórica.

Irei também pesquisar um pouco mais sobre os primórdios desta cidade, pois pouco ou nada me lembro das aulas de história e geografia (rsrsrsr).

Se conhecerem Tomar e quiserem sugerir algum ponto para uma próxima visita, estou aberta às vossas partilhas.

Obrigado e até à próxima “viagem”!

Ângela Barnabé

Viver de aparências – 110 de 365

aparências

Desde pequena que via as pessoas a viverem de aparências e máscaras. Fingiam gostar umas das outras e depois criticavam-se; escondiam aquilo que sentiam para não mostrarem fraqueza; viviam na ilusão que tudo estava bem.

Passei muitos momentos de medo, insegurança, dúvida e escondia-os para que não percebessem que eu estava a ser “fraca”. Escondi muitas vezes a minha alegria (ou euforia) para que os outros não estragassem.

Relacionava-me com as pessoas, mas era como se houvesse uma barreira entre mim e o mundo e essa barreira não podia ser atravessada. Essa barreira era tão grande que até me afastava de mim mesma, mergulhando-me numa ilusão.

Não há nada melhor do que deixar cair as máscaras e deixar de fingir. Aliás, para poder sentir realmente a vida tenho que fazer isso mesmo.

Muitas vezes senti que estava a expor-me, por exemplo, ao escrever estas reflexões diárias, onde partilhava aspetos que não gostava em mim. Mas ao fazê-lo deixei de ter algo a esconder. Mostrei quem eu era naquele momento.

Não faz sentido tentar enganar os outros, porque no fundo isso é apenas tentar enganar-me a mim própria.

Se me sinto mal posso mudar esse estado e tenho plena consciência que o caminho para o bem-estar é escolher estar bem, independentemente do que esteja a acontecer.

Fingir sentir algo que não sinto, impede que eu possa sentir aquilo que quero sentir. Tenho que ser verdadeira, honesta para comigo mesma e nesse momento as coisas mudam.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Tim Foster on Unsplash

Melhorar a cada dia que passa– 109 de 365

melhorar

A única forma de melhorar a cada dia que passa é permitir que a minha consciência se expanda.

Eu cheguei ao ponto em que cheguei, porque me fechei à mudança e me agarrei a verdades, que ao longo do tempo, foram ficando obsoletas.

Quando me fechei numa bolha, impedi que as coisas fluíssem e tudo passou a ser um marasmo.

Queria que as coisas melhorassem, mas não permitia que isso acontecesse. Não havia mudança, como poderia haver melhoria?

Eu achava que era alguém de ideias fixas e considerava isso uma grande qualidade, mas a verdade é que isso apenas me prejudicava.

As coisas mudam. O mundo está em constante mudança e eu, com a intenção de criar um mundo cada vez melhor, também tenho que mudar.

Achava que os outros tinham que mudar a forma como me viam e como se comportavam em relação a mim para que eu pudesse alterar a forma como me sentia, pensava e agia, mas estava a escolher um caminho que me levava a um beco sem saída.

Tudo parte de mim e quando eu mudo a forma como me vejo e como vejo o mundo, tudo ao meu redor muda.

Posso tentar justificar tudo o que aconteceu e acontece na minha vida, ou posso escolher mudar e viver uma vida que é realmente plena.

A escolha é minha e eu sei qual é a opção mais inteligente.

Obrigado.

Ângela Barnabé

Foto original por Jordan Steranka on Unsplash

Visita ao Bacalhôa Buddha Eden – A Ângela viaja

Bacalhôa Buddha Eden

O Bacalhôa Buddha Eden é o maior jardim oriental da Europa.  Já há algum tempo que ouvia falar deste jardim, mas até hoje nunca tinha surgido a oportunidade de o visitar.

Hoje, uma das atividades de um programa de recuperação da Casa Escola António Shiva contemplou a descoberta deste impressionante espaço e eu, muito entusiasmada, fiz parte desta visita.

Por muito que eu escreva ou publique imagens deste jardim, só mesmo a presença lá pode absorver a beleza do espaço.

Não esperava que fosse tão amplo (também porque fui sem pesquisa prévia), mas numa próxima visita irei melhor preparada.

O jardim é composto por lagos (com peixes KOI, patos, gansos…); por esculturas maravilhosas com motivos orientais e africanos; pequenas “cascatas”; árvores e plantas… Toda a organização é excelente e é um espaço extremamente calmo, limpo e organizado.

A nossa visita foi de mais ou menos 2 horas, mas de certeza que deixámos muita área para visitar.

Abaixo deixo-vos algumas fotografias do espaço:

Recomendo a 100% a visita a este espaço e deixo-vos algumas recomendações, com base naquilo que vi e experienciei e nas informações que me foram dadas:

Levar roupa e calçado confortáveis: a visita pode ser feita a pé ou de comboio, mas se quiserem usufruir de todo o percurso é melhor, como sempre quando se fazem visitas que exigem que andemos a pé, levem roupa e calçado confortáveis.

Ir preparado para passar algum tempo lá: o tempo previsto para uma visita, segundo o site do Bacalhôa Buddha Eden, é de 2 a 3 horas. Claro que este tempo varia consoante o ritmo do grupo, por isso é melhor ir preparado para um percurso longo. Foi-nos dito que poderíamos sair e voltar a entrar do espaço para almoçarmos, mas confirmem essa informação antes de iniciarem a visita.

Usufruam do espaço: eu tirei fotografias a algumas partes, mas na maioria tentei usufruir de todo o espaço. Às vezes na ânsia de guardar momentos para mais tarde recordar esqueço-me que só poderei recordar aquilo que vivi. Por isso gravem alguns momentos, a maior parte deles no vosso coração.

Preço da entrada: 5€ por pessoa (visita a pé) (18 de abril de 2018)

Podem obter mais detalhes deste jardim no site oficial: https://www.bacalhoa.pt/enoturismo/bacalhoa-buddha-eden

 

Irei pesquisar mais sobre este jardim e  de certeza que irei voltar a este jardim novamente, coletando mais informações.

Espero que se o visitarem gostem tanto ou mais que eu!

Ângela Barnabé

A ditadura da beleza – 108 de 365

ditadura da beleza

Hoje na visita que fiz ao Bacalhôa Buddha Eden, vi uma escultura que me despertou uma reflexão. Não sei se aquilo em que eu refleti está relacionado com o tema da escultura, mas a verdade é que “mexeu comigo”.

Desde sempre o conceito da beleza foi algo que me incomodou. Por achar que não pertencia ao grupo das consideradas “bonitas”, sentia-me inferior. A forma como me via a mim mesma refletia esse sentimento e por muito que eu tentasse modificar a minha aparência havia sempre alguém mais bonito que eu.

Tentava pertencer a um padrão e pensava que quando tivesse determinadas roupas, determinado corpo, determinada postura, aí me ia sentir bela. Mas isso nunca aconteceu.

Começo agora a vislumbrar a verdadeira beleza. Aquela beleza que vem do interior. Que nada tem a ver com aparência, mas que no fundo interfere com ela.

Se eu me sinto bem comigo mesma, com o mundo e se o meu foco principal é estar bem, como é que eu poderei não irradiar um brilho, uma beleza?

Quando me sinto bem e me olho ao espelho, vejo alguém que se sente bem. Mas quando não me sinto bem comigo, vejo tudo aquilo que está fora do padrão e que devia ser diferente.

É impressionante o quanto eu me “mutilei” para pertencer a um grupo e no final apenas sobrou um pedaço igual à maioria. Tudo o que era “eu” desapareceu.

Está na altura de me libertar da ditadura da beleza.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Mack Fox (MusicFox) on Unsplash

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