Quando me quero deslocar para algum lugar tenho que me situar. Tenho que saber fisicamente onde me encontro e depois de saber para onde me quero dirigir, traçar o meu percurso. Vou para Norte ou para Sul? É melhor ir a pé ou de carro?
Se isso não estiver claro nunca vou sair do mesmo sítio. Assim também é com a minha vida.
Para poder mudar a minha realidade, eu tenho que saber onde estou e para onde quero ir. Não basta saber o que não quero para a minha realidade; isso a maior parte de nós sabe. Tenho que saber exatamente aquilo que quero ser e realizar.
Tendo isto claro na minha mente já saberei que rumo tomar. Saberei que tipo de pensamentos não deverei alimentar e aqueles que deverei ter presentes comigo. Saberei a postura que devo ter no dia-a-dia e os comportamentos que devo abandonar.
Se, por exemplo, quero ser alguém que se sente sempre segura não posso alimentar pensamentos de dúvida, crítica ou julgamento, não é? Tenho sim que me focar em sentir-me segura e alimentar pensamentos de segurança, até que tudo seja natural.
Isto parece bastante simples, mas tenho chegado à conclusão de que a maior parte de nós, eu incluída, não sabe bem aquilo que quer ser e realizar. Limitamo-nos a andar à deriva, vítimas das circunstâncias, queixando-nos da nossa má sorte.
Quando me quero deslocar para algum lugar tenho que me situar. Tenho que saber fisicamente onde me encontro e depois de saber para onde me quero dirigir, traçar o meu percurso. Vou para Norte ou para Sul? É melhor ir a pé ou de carro?
Se isso não estiver claro nunca vou sair do mesmo sítio. Assim também é com a minha vida.
Para poder mudar a minha realidade, eu tenho que saber onde estou e para onde quero ir. Não basta saber o que não quero para a minha realidade; isso a maior parte de nós sabe. Tenho que saber exatamente aquilo que quero ser e realizar.
Tendo isto claro na minha mente já saberei que rumo tomar. Saberei que tipo de pensamentos não deverei alimentar e aqueles que deverei ter presentes comigo. Saberei a postura que devo ter no dia-a-dia e os comportamentos que devo abandonar.
Se, por exemplo, quero ser alguém que se sente sempre segura não posso alimentar pensamentos de dúvida, crítica ou julgamento, não é? Tenho sim que me focar em sentir-me segura e alimentar pensamentos de segurança, até que tudo seja natural.
Isto parece bastante simples, mas tenho chegado à conclusão de que a maior parte de nós, eu incluída, não sabe bem aquilo que quer ser e realizar. Limitamo-nos a andar à deriva, vítimas das circunstâncias, queixando-nos da nossa má sorte.
Eu já sei o que quero ser e realizar! E tu também já sabes?
Quando iniciei o meu processo de mudança há 8 anos atrás pensei que ia chegar uma altura da minha vida em que toda a transformação ficava concluída e que eu iria poder aproveitar o resultado de toda a minha caminhada.
Era mais ou menos como trabalhar toda a vida para depois aproveitar a reforma; a busca pela estabilidade estava ainda a funcionar dentro da minha mente.
Aos poucos fui percebendo que à medida que ia identificando conceitos limitantes e os substituía por algo mais saudável, continuavam a surgir mais coisas para mudar. Isso ia contra aquilo que eu tinha planeado! A minha ideia era que as situações para trabalhar diminuíssem e não o contrário.
Aí “caiu-me” a ficha. A mudança não é um processo que estagna, tal como o nome indica. É algo sempre em movimento.
Quanto mais evoluo e mais expando a consciência, mais aspetos limitantes são trazidos à minha atenção, pois aquilo que está escondido vem à luz e permite que eu veja aquilo que ainda preciso melhorar.
O que é realmente importante em tudo, e neste caso, no processo de mudança não é o resultado do caminho, mas os passos que dou todos os dias.
Tem sido uma caminhada bastante produtiva e cada vez mais me sinto em sintonia com a vida. Cá estarei para partilhar o que vou vivendo e aprendendo!
Nos últimos dias, tenho feito algumas viagens ao passado. Viagens essas com o intuito de libertar mágoas, ressentimentos e outras coisas que me ancoram e me impedem de seguir em frente e criar uma realidade livre de mal-estar.
Isso fez-me voltar a sentir coisas que tinha guardado cá no fundo, pois o simples facto de pensar nelas doía-me e provocava-me tal desconforto que eu só queria que desaparecessem da minha memória.
E aparentemente foi isso que aconteceu; eu não me lembrava da maior parte das coisas que surgiram na minha mente nos últimos dias, mas a verdade é que tudo isso estava a rodar em plano de fundo, interferindo com as minhas decisões e com a forma como me sinto.
Voltei à minha adolescência. E isso fez-me voltar a sentir algo que esteve muito presente nessa altura: o não gostar de mim.
Eu sentia uma grande impotência em relação a esta situação. Quanto mais eu queria que gostassem de mim, menos isso acontecia. E se eventualmente alguém demonstrasse algum tipo de apreciação em relação a mim, eu sentia-me mal porque não me sentia merecedora.
Não havia forma de mudar a situação, pensava eu. Mas hoje sei que há.
Tenho que mudar a forma como me vejo a mim mesma. Abandonar todo o tipo de pensamentos negativos em relação a mim ( e à vida), libertar-me daquilo que me provoca sofrimento, como os ressentimentos e mágoas, e focar-me apenas na beleza da vida e da pessoa que sou.
Quando faço isso, nasce uma nova versão de mim mesma. Uma “Ângela” que se sente bem consigo, com a vida e com os que a rodeiam. Uma “Ângela” que permite que a vida flua. Uma “Ângela” que escolhe o bem estar em vez do mal-estar.
Ela está lá sempre à espera. Basta escolher que seja ela a personagem principal.
Sinto que uma das coisas que mais me separa da vida é o controlo. Seja a nível profissional, pessoal, emocional; as minhas tentativas para que as coisas corram dentro daquilo que eu considero correto apenas impedem que tudo flua de uma forma perfeita.
Portanto tenho colocado como intenção urgente e prioritária não me deixar levar pelas tendências para controlar. É um dos trabalhos que eu considero mais difíceis até hoje a nível emocional, porque ele está sempre lá à espreita.
Seja na organização do meu dia, na criação de conteúdo, na forma como lido com as pessoas; existe sempre um impulso para deixar uma impressão, para moldar um pouco o que está a acontecer para que tudo seja mais confortável para mim.
Se as coisas não acontecem como espero, ou me apanho e uso truques para não me deixar levar pela resistência, ou então resisto e entro num ciclo de vitimização e de culpa. Se as coisas acontecem como quero fico sempre com a sensação que mexi onde não devia, ou seja, que interferi na ordem natural das coisas.
Resumindo, o melhor mesmo é libertar-me do controlo, usando truques como afirmar “Se isto está a acontecer é o melhor para mim”, ou então sair do meu próprio caminho e não me permitir tentar planear nem esquematizar.
Vou continuar neste percurso de libertação e vou partilhando aqui no blog como é que as coisas vão correndo.
Gostariam que eu deixasse mais ferramentas que uso para me ajudar neste processo? Também sentem que o controlo vos impede de viver plenamente?
É muito importante começar o dia com o objetivo em mente, pronto para colocar em prática. Não falo de objetivos relacionados com tarefas, embora também sejam importantes. Falo de objetivos que me façam mudar a minha atitude em relação ao que acontece no dia-a-dia, de forma a que passe a fluir com a vida e não a resistir a ela.
Pode ser estar mais grata, aceitar o que acontece ou mesmo sentir-me bem comigo mesma; desde que seja algo que me “obrigue” a mudar algum aspeto do meu carácter que impeça que a vida flua e que me faça sentir mal.
O que inicialmente notava é que cada vez que colocava algo como intenção parece que o dia me contrariava. Se tinha como objetivo aceitar o que acontecia, ficava resistente mais facilmente. Se tinha como intenção agradecer, parecia que a reclamação estava sempre na ponta da língua.
Eu ficava confusa. Porque é que no dia em que eu colocava algo como intenção, era o dia em que eu mais sentia o oposto àquilo que tinha definido inicialmente?
Foi então que um dia se fez luz; eu estava a ter tudo o que precisava.
Como é que eu posso trabalhar a aceitação se não existirem situações que façam com que eu escolha aceitar em vez de resistir? Como é que eu posso trabalhar a autoestima, se não surgirem traços que eu não gosto em mim para que eu possa transformar esse sentimento?
A vida simplesmente me dá tudo o que preciso.
Eu não tenho o poder de controlar e escolher o que acontece, mas tenho o poder de escolher como irei agir em relação ao que acontece. Se o meu objetivo é aceitar, significa que independentemente do que possa estar a acontecer, a minha escolha será aceitar. Se estiver a resistir ou a negar significa que a minha escolha foi essa, perante o que estava a acontecer.
Não quero com isto tudo dizer que mesmo tendo esta consciência que consiga estar em aceitação o tempo todo. Tem vindo a ser um treino constante e passo mais tempo em aceitação do que quando comecei. Mas não me posso descuidar um momento, senão já sei que em vez de proagir irei reagir.
Quando esta reflexão surgiu na minha mente era direcionada para a minha relação com os que me rodeiam. E faz sentido; a melhor postura que eu posso ter é a de aceitação e não a de julgamento àqueles que partilham esta jornada comigo.
Mas agora enquanto a escrevo, levo esta reflexão um pouco mais longe. É preciso aceitar não só os outros como também é preciso aceitar-me e não entrar em julgamento comigo mesma.
Posso tentar praticar o aceitar os outros, os seus comportamentos, aquilo que dizem e pensam, mas se só dou aquilo que tenho, como posso fazê-lo se não o faço comigo mesma?
Claro que vendo as “coisas de fora”, de uma postura de observador e de não envolvimento é mais fácil sair do julgamento e não me deixar levar por pensamentos que destruam e impeçam o fluxo.
Mas quando as coisas acontecem do meu lado e quando está em causa algo que eu fiz, muito maior é a tendência para entrar a crítica e o julgamento. Quando se junta o perfecionismo à história, tudo se complica ainda mais.
Tem sido um treino largar o julgamento e deixar entrar a aceitação. Tomo cada vez mais consciência de que aquilo que eu vejo na minha realidade é uma projeção de mim mesma e aquilo que eu sinto em relação aos outros é reflexo daquilo que eu sinto em relação a mim.
Mas é cada vez mais fácil fazê-lo, ou pelo menos, é mais fácil estar em sintonia comigo mesma para entender se o que estou a praticar é a aceitação ou o julgamento.
Se me sinto bem, em fluxo com a vida e em harmonia com os acontecimentos, estou a aceitar.
Se me sinto mal, em resistência à vida e ansiosa com o que pode acontecer, estou a julgar.
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