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As coisas mudam a qualquer momento – 225 de 365

mudam a qualquer momento

Sempre adorei a rotina e a “segurança” que ela me proporcionava. Achava que ter as coisas planeadas era o ideal para uma vida verdadeiramente feliz, mas a verdade não era essa.

O facto de eu gostar de uma vida rotineira não tinha nada a ver com o querer aproveitar todo o potencial do meu dia-a-dia; o motivo por detrás disso era na verdade o medo que eu tinha da vida.

Tinha medo do inesperado. Tinha medo que as coisas fugissem do meu controlo e que eu não soubesse lidar com as situações que me eram apresentadas. Tinha medo da essência da vida: a mudança.

As coisas mudam a qualquer momento e é aí que está a beleza da vida.

Nunca me referi a um acontecimento controlado por mim como algo mágico, nem como algo especial, porque de certa maneira era isso que eu queria ( e esperava) que acontecesse.

Mas aqueles momentos que eu não podia prever; esses sim trouxeram-me algo de diferente e algo que, após uma análise posterior, era o necessário naquele momento da minha vida.

Quanto mais me desapego da minha necessidade de ter as coisas planeadas e de querer seguir aquilo que tinha pensado antes e que hoje poderá já não ter sentido, mais facilmente vejo o quão simples e maravilhoso é deixar-me guiar pela vida e abraçar a mudança.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Quando é o momento certo? – 224 de 365

quando é o momento certo

Já dei por mim muitas vezes a hesitar agir com medo de não ser o momento certo. Pensava, refletia e dava voltas à cabeça para que pudesse ter a certeza que era a melhor altura para agir.

O resultado era quase sempre o mesmo: ficava tão embrulhada na dúvida que ou decidia não agir ( e sentia-me culpada) ou agia, mas com o medo do que poderia acontecer, acabava por bloquear todo o processo.

A melhor ( e talvez a única forma) de garantir que é o momento certo para agir é confiar e viver no Agora.

Se eu estiver no Agora não irei estar a pensar no que pode acontecer no futuro e estarei liberta de toda a carga emocional que eu criei no passado. Se eu confiar poderei agir sabendo que estou no lugar certo, no momento certo a fazer a coisa certa.

Quando é o momento certo, na verdade? É Agora.

É agora que devo começar a praticar aquilo que quero experienciar. É agora que devo pôr ação nos meus objetivos. É agora que devo confiar e agir.

O momento certo para viver é sempre agora e se confiar na vida sei que estarei sempre a fazer as coisas no momento certo.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Eu posso escolher aquilo que sinto – 223 de 365

escolher aquilo que sinto

Eu sou 100% responsável pela minha realidade. Como tal, se não estiver satisfeita com aquilo que estou a experienciar posso mudar, para que as coisas mudem.

Antes, quando responsabilizava ( e muitas vezes culpava) os outros por aquilo que acontecia na minha vida, dava a todos os que me rodeavam o poder de decisão nas diversas áreas da minha vida.

Hoje, estando cada vez mais consciente da responsabilidade que eu tenho na criação da minha realidade, começo a vislumbrar até que ponto vai muitas vezes a minha desresponsabilização.

Eu posso escolher aquilo que sinto perante o que acontece. Posso escolher a forma como ajo. Posso escolher a maneira como vejo as coisas.

Antes pensava que não podia mudar o que ia acontecendo, mas a verdade é que de uma certa maneira até posso. Assumindo a minha responsabilidade perante aquilo que vou vivendo posso escolher algo diferente.

Culpando os outros pelo que acontece luto contra o que acontece. Perpetuo as situações e crio conceitos limitados, fechando cada vez mais a minha mente.

Responsabilizando-me, aceito aquilo que acontece como uma criação minha, aprendo com a situação e permito que as coisas mudem, mudando eu própria.

É fácil mudar a minha vida, desde que faça o que é necessário: responsabilizar-me e permitir que a vida se encarregue do resto.

Obrigado!

Ângela Barnabé

A essência do amor – 222 de 365

essência do amor

Já escrevi algumas vezes sobre amor, mas até hoje sei que não consigo conceber o seu verdadeiro significado. De uma coisa tenho a certeza: tudo aquilo que eu considerava amor nada tem a ver com a sua verdadeira essência.

O “amor” que eu fui recebendo ao longo da minha vida foi aquele que me puderam dar e mais do que isso; foi o amor que eu me senti merecedora de receber.

Muitas vezes afastei as pessoas que me queriam bem e que à sua maneira me rodeavam de amor, pois queria manter a minha postura de vítima e só aqueles que me tratavam como tal poderiam fazer parte da minha vida.

Apesar de não conseguir sentir a plenitude do que é o amor, tenho tentado aplicar aquilo que sei neste momento ( e que é o melhor que sei fazer) nos que me rodeiam e especialmente em mim.

Em mim, aceitando-me como sou,  permitindo-me ser feliz e não alimentando nada que me possa trazer mal-estar.

Nos outros, permitindo que eles sejam felizes, independentemente daquilo que eu possa pensar que é melhor.

No fundo, amor é aceitação.

Espero que no próximo texto que eu escreva sobre este tema, a minha consciência esteja mais expandida e que eu esteja mais próxima da verdadeira essência do amor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Largar o mal-estar – 221 de 365

largar o mal-estar

Onde existe amor não há medo. Onde existe confiança não existe dúvida. Onde reina o bem-estar o mal-estar não tem lugar.

Foi me passado o cultivar do mal-estar. Parecia que a vida não era realmente vida se não houvesse um pouco de ansiedade, um pouco de medo, um pouco de raiva…

Habituei-me a viver no stress, sempre com medo do que poderia vir. Estava tão envolta naquele ambiente que num breve segundo em que estive calma achei que algo estava “estranho”.

Hoje vejo cada vez com mais clareza que uma vida plena de bem-estar é possível e que no fundo é a única forma real de viver.

Mas para isso há que largar o mal-estar. Há que deixar de dar importância àquilo que me não me faz sentir bem.

Há que me responsabilizar por tudo aquilo que me acontece, com plena consciência que sou eu quem cria a minha realidade.

É tão fácil sentir-me bem como me sentir mal. Aliás é até mais fácil sentir-me bem, porque eu sei que a vida apenas me traz aquilo que eu preciso e aquilo que realmente me vai beneficiar.

Estar bem é uma questão de escolha: posso optar por me agarrar ao mal-estar ou posso largá-lo e maravilhar-me com o bem-estar que deixo entrar na minha vida.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Decisões erradas? – 220 de 365

decisões erradas

O tema das decisões é algo sobre o qual eu escrevo muito, mas quanto mais escrevo e reflito, mais expando a minha consciência e mais coisas tenho a partilhar.

Sempre me considerei uma pessoa bastante indecisa, e a minha dificuldade em decidir partia do medo de tomar decisões erradas.

Esta postura é “errada” em vários sentidos. Primeiro, não existem decisões certas nem erradas; existem decisões. Em cada momento e perante uma situação eu faço sempre o melhor que sei e posso.

Claro que o medo de errar cria a dúvida e essa dúvida cria exatamente aquilo que eu não quero. Se eu decido algo com base no medo e na dúvida se estou a fazer o correto, o mais certo é que o resultado vai estar influenciado por aquilo que eu estou a sentir.

Mas se eu tomar uma decisão segura e confiante que aquilo que eu decidir me vai sempre trazer o que é melhor porque eu confio na vida, tenho a certeza  que é isso mesmo que vai acontecer.

As coisas não caem do céu; se algo acontece na minha vida eu sou 100% responsável. Eu criei aquilo na minha realidade.

Há uma decisão a tomar em todos os momentos que de certeza me irá levar sempre ao melhor resultado possível: decidir estar bem, independentemente do que possa estar a acontecer.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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