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Pôr-me em primeiro lugar – 213 de 365

primeiro lugar

Pôr-me em primeiro lugar é algo essencial para que as coisas fluam na minha vida. Não tem  nada a ver com egoísmo (ao contrário do que eu pensava); tem a ver com criar bem-estar em mim mesma para poder criar bem-estar no mundo.

Já partilhei muitas vezes sobre a minha necessidade constante de agradar aos outros para que eles gostassem de mim, mas também existe uma parte de mim que quer ser sempre agradada independentemente do que os outros possam sentir.

É o oposto da parte de mim que só pensa nos outros e eu achava que essa parte representava o “pôr-me em primeiro lugar”. Mas a verdade é que não representa.

Pôr-me em primeiro lugar significa que o sentir-me bem deve ser sempre uma prioridade e que isso não depende de nada exterior a mim.

Significa ser assertiva. Significa cultivar uma boa auto-estima.

Mas não significa ter as coisas à minha maneira, nem que devo apenas fazer o que “me vai na telha”. Significa fazer o que é preciso e confiar que a vida me vai guiar para tudo o que me faça bem e que faça bem a todo o universo.

Ao escrever estas reflexões e ao aplicar tudo o que quero que seja uma realidade na minha vida tenho vindo a identificar cada vez mais momentos em que me ponho em primeiro lugar.

O resultado é fantástico e a única coisa que preciso fazer é estar bem!

Obrigado!

Ângela Barnabé

O processo de aprendizagem – 212 de 365

É fantástico olhar para a minha vida e ver a evolução das coisas. Hoje faço com tanta facilidade coisas que nunca imaginei sequer conseguir fazê-las.

Uma viagem começa com o primeiro passo, como dizem vários mestres que trouxeram a este mundo uma nova visão.

O processo de aprendizagem começa com uma ação. Essa ação desencadeia todo um processo que, na maior parte das vezes, me leva para um sítio que eu nunca imaginei (mas que é sempre o melhor para mim).

Por vezes fico frustrada comigo mesma quando começo a fazer algo pela primeira vez, porque sinto que tenho que fazer as coisas bem à primeira (lá está o perfeccionismo).

Isto é algo muito ignorante da minha parte por dois motivos:

Primeiro, porque fazer bem pressupõe o outro lado da moeda, o fazer mal, e transporta-me para uma consciência materialista.

Segundo, quando acho que as coisas deveriam correr de forma diferente estou a duvidar da vida e do seu processo e fluxo.

Existem momentos em que, observando tudo aquilo que me trouxe até onde estou hoje, consigo me transportar para um estado de certeza e autoconfiança, porque tudo aconteceu de forma perfeita.

O treino está em, mesmo não vendo onde a vida me vai levar e a forma como me irá encaminhar, confiar e agir sem medo.

A vida traz-me sempre novas aprendizagens e é fácil ver a beleza de todo este processo.

Obrigado!

Ângela Barnabé

A alegria da vida – 211 de 365

alegria da vida

Muitas vezes esqueço-me de sentir alegria pela vida. É algo bastante estúpido tendo em conta que cada momento é um motivo para estar alegre (pelo milagre da vida, por exemplo).

Em criança cada momento era uma alegria. Fosse brincar, fosse até mesmo ajudar nas tarefas de casa; havia brincadeira, havia entusiasmo, havia vontade de viver o novo.

Mas com o tempo fui perdendo essa alegria, que foi substituída por indiferença pela vida. Nada interessava e a vida não tinha qualquer chama.

Hoje ainda me vejo por vezes nesse estado. São raros esses momentos, mas ainda fazem parte da minha vida.

No meio de tanta coisa pela qual posso ( e devo) agradecer, no meio de tanta perfeição, no meio de tantos motivos para viver em alegria constante, ainda, por vezes, me sinto ansiosa e com medo.

Sei que é um treino diário a mudança de consciência e que é principalmente uma escolha minha viver uma vida alegre e realizada.

Se em algum momento da minha vida fui alegre, posso sê-lo sempre. A questão aqui é se quero continuar a alimentar o que me faz mal, em vez do que me faz bem. Se quero responsabilizar e culpar os outros por alguma coisa que possa ter acontecido ou se quero recuperar o meu poder  e caminhar para uma vida cada vez melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Plano A – 210 de 365

plano A

Eu gosto muito de cozinhar, porque para além de gostar de comer aquilo que faço, aprendo bastantes coisas sobre a vida enquanto estou na cozinha.

Desafiei-me a fazer um bolo que queria fazer há muito tempo, sendo que devido aos vários e diferentes processos e ideias que eu tinha para o construir, pensei que o melhor era fazer um teste e só mais tarde concretizar propriamente o bolo.

Mas, esqueci-me do suposto teste que devia fazer ao bolo, e deixei tudo para o dia em que o queria servir. Por momentos duvidei que conseguisse concretizar o que tinha na minha mente, mas o resultado surpreendeu-me (como sempre).

O bolo saiu melhor do que eu esperava, seja em aspecto, seja em sabor.

Quando me deliciava com uma fatia desta “minha criação” refleti no medo que eu tenho que as coisas não corram bem e que ainda penso que me tenho que precaver para o que possa vir a acontecer.

O plano A resulta sempre. O que estraga é quando eu, com medo e duvidando da vida e do seu processo, crio o plano B.

Enquanto preparava o bolo surgiram imprevistos e tive que me adaptar. Tive que pedir ajuda. Tive que alterar um pouco a minha ideia inicial. Mas no final tudo ficou perfeito.

Obrigado!

Ângela Barnabé

P.s.: Deixo uma fotografia do bolo!

Tudo faz parte do processo – 209 de 365

tudo faz parte do processo

Já escrevi inúmeras vezes sobre querer fazer as coisas bem à primeira. Com o passar do tempo venho percebendo, não só o quanto isso me impede de fazer coisas que quero, como também isso alimenta a minha tendência para a rigidez.

Por exemplo, quanto mais desempenho determinada tarefa, mais fácil é fazê-lo. Começo a criar métodos de trabalho que me permitem utilizar o meu tempo da melhor forma possível. Mas às vezes o método deixa de fluir e há que mudar a forma de fazer as coisas.

Eu não gosto muito dessa parte de mudança, porque isso significa aprender de novo. Aliás, o que eu “gosto” é de naturalmente conseguir desempenhar as tarefas na perfeição, mesmo que nunca as tenha desempenhado antes.

Mas tudo faz parte do processo. Os “erros”, que eu muitas vezes quero que desapareçam, são unicamente parte de todo o processo e experiência que me faz crescer e saber fazer melhor as coisas.

O importante de uma viagem não é só o destino; é também todo o percurso. As coisas que eu já consigo fazer bem ( e muitas vezes de forma automática) não me dão a satisfação do crescimento e da mudança.

Só quando me abro ao novo e à mudança é que sou presentada com melhores e novas coisas. Então porque é que resisto a isso?

Obrigado!

Ângela Barnabé

Tudo acontece a seu tempo – 208 de 365

tudo acontece a seu tempo

Ao contrário do que eu pensava anteriormente, tudo acontece a seu tempo e é a minha consciência que dita o tempo em que as coisas acontecem.

As coisas que eu quero podem estar mesmo bem pertinho de mim. Mas se a minha consciência não estiver preparada para as receber não conseguirei “deixá-las entrar” nem me conseguirei aperceber da sua existência.

O medo, a dúvida, a ansiedade impedem que as coisas cheguem até mim porque partem de uma consciência materialista, que me separa do todo e que me coloca fora do Agora, momento em que posso realmente viver e usufruir das bênçãos que chegam até mim.

Apesar de ter adiado algumas coisas na minha vida e ter fugido a trabalhar outras, no momento certo tive a oportunidade de fazer as coisas de forma diferente e com mais experiência.

Hoje sei que quanto mais cedo fizer o que tenho a fazer para resolver uma situação, melhor é para mim e para todos, porque assim poderei passar “à próxima fase” e só assim poderei mudar e expandir a minha consciência.

Mas fazer as coisas com a certeza de que tudo acontece a seu tempo e no momento certo dá-me uma certeza e uma confiança, porque mesmo que eu não veja o porquê das coisas (nem tenho que ver), sei que tudo o que acontece é o melhor, sempre.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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