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Fazer o que é preciso – 184 de 365

fazer o que é preciso

Na maior parte das vezes, durante a minha vida eu quis seguir a minha vontade, fazer aquilo que eu queria. Tentava resolver os problemas com a minha mente e da mesma maneira que os criava: com o meu raciocinar.

Mas nessas situações o que eu tinha de fazer não era o que eu queria, mas sim o que era preciso.

Se eu sinto medo de fazer alguma coisa, a minha vontade é fugir e evitar ao máximo a situação. Mas, para me libertar do medo o que eu preciso fazer é aquilo que eu mais temo.

Muitas vezes ouvi dizer que tinha de fazer apenas o que eu gostava porque só assim podia ser feliz.

Mas hoje vejo que tenho de gostar de tudo o que faço e que por vezes são aquelas coisas me “mexem” na minha zona de conforto que são as linhas de orientação a seguir.

Eu não estaria neste momento a escrever este texto se para além de fazer o que queria, não tivesse feito o que era preciso: lidar com medos, tomar decisões e ir aprendendo a lidar com a minha tendência para ficar na zona de “conforto”.

Se ainda adio o que tenho de fazer? Sim, ainda o faço. Mas sei que é uma questão de tempo até ao momento em que terei de mudar aqueles aspetos, lidar com aquele medo ou tomar aquela decisão.

Quanto mais adio, mais me engano a mim mesma.

Obrigado!

Ângela Barnabé

O caminho é bem simples – 183 de 365

caminho

O nome do meu blog é “A vida é uma viagem” porque eu realmente penso que a vida é uma viagem. E mais do que isso, considero que eu crio o meu próprio caminho.

O caminho pode ser simples ou complicado; sou eu que decido.

Muitas vezes escolho ir por atalhos, pensando chegar mais rápido ao meu destino.

Outras vezes decido que quero parar por ali, que não preciso caminhar mais, tentando ir contra o fluxo da vida.

Mas naqueles momentos em que me deixo guiar, e que, tenho os meus objetivos em mente, deixo as coisas acontecerem da maneira certa, na altura certa, aí consigo ver a simplicidade da vida.

Eu gosto de complicar, porque uma parte de mim ainda acha que isso deve ser parte da vida. Mas como é que eu posso pensar nisso?

Olho para as plantas, para os animais, para a forma como as coisas acontecem e vejo a perfeição e uma ordem por detrás de tudo.

O que complica tudo e acaba por criar aquilo que eu não quero é a minha interferência e a minha insistência em controlar aquilo que vai acontecer.

O caminho é tão fluído quanto eu quero que seja e a viagem tão agradável quanto eu permita!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Onde eu quero estar… – 182 de 365

quero estar

Dia 1 de julho é o aniversário de cinco anos do meu processo de mudança. Não foi o início dela, pois as coisas começaram um pouco antes, mas assinala um marco importante.

Encontrei-me durante muito tempo à deriva, sem saber onde queria estar. A ansiedade consumia-me e a cada dia que passava sentia-me pior do que antes.

Não sabia para onde queria ir, mas sabia onde não queria estar.

Mas hoje sei…

Quero estar aqui, onde estou neste momento.

Passei muito tempo a viver no passado e no futuro, esperando que algo preenchesse aquele vazio que eu sentia. Mas o tempo passava e o vazio aumentava.

Hoje sei que esse vazio não se preenche com nada exterior.

Eu quero estar onde a vida me leva, porque estar bem ( que é o que realmente importa) é possível em qualquer momento, em qualquer lugar.

Obrigado vida por me levares às pessoas certas e por mesmo eu sendo teimosa me teres dado todas as oportunidades que eram melhores para mim na altura melhor.

Estou certa que daqui a cinco anos estarei ainda melhor, com uma consciência ainda mais expandida e num mundo cada vez mais belo.

Basta apenas viver o momento, estar grata àquilo que tenho e acima de tudo confiar na vida.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Fechar-me ao mundo -181 de 365

fechar-me ao mundo

Cada vez mais me apercebo do quanto eu me fechei às pessoas e ao mundo. Vejo o quanto eu me fecho dentro de barreiras, que eu própria criei para não sofrer, mas que apenas me fizeram sofrer mais.

Sempre olhei para as pessoas que agiam de forma espontânea com muita admiração. Questionava a facilidade com que algumas pessoas que eu conhecia lidavam com imprevistos.

Parecia um mundo à parte, mundo do qual eu muito dificilmente eu seria um membro.

Comecei a ver que era eu quem me separava dessas pessoas, porque eu preferia ter razão e viver segundo o meu controlo do que me entregar à vida e ser realmente feliz.

Nos momentos em que se “faz luz” ( e esses momentos são cada vez mais) consigo sentir-me a fazer parte deste maravilhoso universo e sou mais uma dessas pessoas que dança com a vida, em vez de lutar contra ela.

Ainda resisto e ainda me tento proteger dentro da minha muralha, mas lá fico eu sozinha, ansiosa e a deixar passar a vida ao lado.

A única coisa que eu devo “temer” sou eu mesma: a minha tendência para querer as coisas à minha maneira, a minha vontade de querer ter razão ainda que isso me leve à destruição; é isso que eu devo temer.

Quanto à vida a única coisa que devo fazer é abraçá-la e agradecer-lhe…

Obrigado!

Ângela Barnabé

A vida passa rápido – 180 de 365

a vida passa rápido

Lembro-me de ter 9 anos e desejar chegar rapidamente aos 18 anos. Os 18 chegaram e depressa passaram e aqui estou eu com 22 anos.

Cada vez mais sinto que a vida passa rápido. E cada vez mais me apercebo do quão urgente é despertar para isso.

Ainda passo muito tempo agarrada ao que não interessa, “vivendo” no passado ou no futuro. Num instante um dia passa, assim como uma semana, um mês ou até um ano.

O tempo que já passou não pode ser recuperado e o que vivi será sempre “meu”.

Existem tantas oportunidades de usufruir e de estar bem. Existem outras tantas para ficar mal.

Vivo com a certeza de um amanhã. Mas sem sequer sei se o próximo segundo existe. Não sei quanto tempo me resta de vida. A única coisa que sei é que devo aproveitar todos os momentos.

Como é que eu escolho passar o único momento que existe, o Agora?

Será que vivo apegada a uma imagem de mim que não me permite viver o presente? Será que apesar de expandir a minha consciência não existe ainda uma parte de mim que resiste?

Quanto mais rapidamente aprender sobre a efemeridade da vida, mais depressa poderei começar a viver realmente!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Quando eu mudo, as coisas mudam – 179 de 365

quando eu mudo

É fácil ver a forma como eu influencio a minha realidade. Basta sentir-me mal comigo mesma para que a forma como os outros se comportam em relação a mim mude. Basta sentir-me confiante para que tudo flua de uma forma diferente.

Quando eu mudo, tudo muda.

Mas para que eu mude é necessário que me responsabilize e que aceite a situação onde me encontro. Enquanto colocar a responsabilidade por aquilo que eu sinto nas mãos dos outros, estarei sempre a viver ao sabor dos ventos.

Também não posso dizer que algo aconteceu porque era destinado ou achar que não sou “filha de Deus” e que as coisas boas não me acontecem.

A minha vida é da minha responsabilidade e quando (realmente) mudo, consigo instantaneamente ver a mudança a acontecer.

Só consegui mudar a forma como me via quando deixei de colocar nas mãos dos outros o meu bem-estar.

Só consegui sentir-me realizada com a minha vida quando fui atrás do que realmente queria e quando aceitei o fluxo e processo da vida.

A mudança é tão simples quanto eu quero que seja.

Quando quero que algo mude basta mudar!

Obrigado!

Ângela Barnabé

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