by Ângela Barnabé | Jun 29, 2018 | 2018

Escrever diariamente estes textos têm-me feito refletir bastante na minha vida e na minha conduta. Aliás o intuito, destes textos é isso mesmo.
Tenho lido coisas que escrevi e isso fez-me pensar em quanto eu já cresci e mudei. Isso também me fez pensar no futuro.
Será que é bom eu estar a escrever coisas que provavelmente daqui a uns meses já não farão o mesmo sentido? Será que estou a fazer bem?
Estas perguntas são estúpidas, eu sei, mas fizeram-me pensar no tempo em que eu passo a adiar as coisas com medo de não fazer bem.
Daqui a uns meses espero estar a escrever textos bem melhores que estes. Não porque os que eu esteja a fazer hoje não sejam bons; mas sim porque a cada dia que passa estou em crescimento.
Querer fazer bem só atrapalha. Posso querer dar o meu melhor ( e isso é algo que pretendo sempre), mas enquanto não me libertar da perfeição vou estar sempre a fazer as coisas numa postura de medo de errar.
Se eu confiar, se permitir a mudança e se me aceitar como sou tenho que a certeza que vou sempre fazer o melhor, seja para mim própria, seja para o mundo.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 29, 2018 | 2018

Estou tão habituada a julgar as coisas por aquilo que parecem. Esqueço-me muitas vezes do quão limitada é a minha consciência. Esqueço-me também de confiar e de sair do meu próprio caminho.
Nunca sei o que poderá estar por detrás de um acontecimento e nem interessa. Não sei o que é melhor para mim… Estou constantemente a ser surpreendida pelos “milagres” da vida e pela forma fluída como as coisas acontecem.
Não estará na altura de me libertar da ilusão das aparências?
Tem sido uma prática diária não me deixar levar por aquilo que parece, porque eu sei que isso é apenas uma ilusão da minha mente.
Quanto menos pensar e julgar, melhor será a minha vida, porque em vez de analisar irei usufruir.
Quantos mal-entendidos criei pelo julgamento? Quantas vezes reagi àquilo que parecia em vez de agir consoante aquilo que era necessário?
Sempre que entro em jogos mentais e tento resolver problemas ou criar situações através deles, já me envolvi na teia e tudo aquilo que eu possa fazer já está “infetado” com a dúvida.
O “segredo” para isto é confiar e estar atenta a qualquer tipo de julgamento. Quanto mais cedo o fizer, mais cedo poderei usufruir realmente da vida.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 29, 2018 | 2018, Inventários

De todas as lições que me trouxeste a mais importante de todas foi a de que se o meu foco for estar bem comigo mesma, tudo conspirará a meu favor para que isso aconteça.
Apesar de sentir que ao longo deste mês resisti algumas vezes, é sempre bom saber que qualquer mal-estar tem solução e mais do que isso, ter a certeza que a única forma de viver uma vida plena é estar atenta a mim mesma.
A vida de cada um é resultado da sua consciência e quanto mais estou atenta àquilo que vou sentindo e pensando ao longo do dia, mais facilmente vejo em que ponto me encontro realmente.
Viver é crescer sempre, todos os segundos. Não há que ter medo da vida nem resistir a ela, porque se o fizer todo o tempo em que estiver por cá será apenas uma ilusão.
Cada dia foi uma aprendizagem e cada pessoa que encontrei foi um mestre para me mostrar o que resulta e até mesmo o que não resulta.
Obrigado Maio!
Ângela Barnabé
P.S.: Eu sei que já estamos no final de junho, mas a “correria” de maio tem-se prolongado até hoje e vai continuar. A vida é assim mesmo, um rodopio de momentos que merecem a pena ser vividos. Obrigado mais uma vez!
by Ângela Barnabé | Jun 29, 2018 | 2018

Às vezes tenho planos e as coisas fluem conforme o esperado. Outras vezes isso não acontece.
A semana passada saí de casa, pensando conseguir resolver algumas situações. Cheguei a casa sem ter resolvido (aparentemente) nada. Hoje saí novamente e resolvi as tais situações de uma maneira muito melhor do que achava ser possível.
Podia ter ficado irritada por ter “perdido” uma tarde sem ter resolvido nada, mas como isso é algo que aos poucos está a ser eliminado da minha vida, pus uma postura de aceitação.
Não poderia imaginar que as coisas iriam fluir desta forma hoje. Não podia conceber o melhor resultado possível.
Não é necessário estar a magicar o que será melhor para mim; o que é realmente importante é pôr ação naquilo que é preciso e confiar.
Como é que eu sei se algo é melhor para mim se eu manipulei e controlei o resultado? Como é que eu posso deixar a vida acontecer se ainda tenho medo dela?
Quando aceito e deixo fluir, tenho sempre a certeza que vou obter o melhor resultado possível e a única coisa que tenho que fazer é usufruir de todo o processo.
É tão, mas tão simples…
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 26, 2018 | 2018

Normalmente os meus domingos são dedicados à jardinagem ou a alguma tarefa que não pode ser feita durante a semana. É um dia em comunidade (como todos os outros), mas acaba por ser diferente porque as tarefas também são diferentes.
Estes dias fazem-me lembrar de quando eu era criança, principalmente porque passo muito mais tempo em contacto com a natureza.
Este domingo, almoçamos no jardim, aproveitando o tempo propício para isso, e durante o almoço, causadas por uma conversa, surgiram gargalhadas de todos os que estavam à mesa.
Nesse momento, lembrei-me de quando eu era criança, da leveza da minha vida e da minha mente.
Enquanto ria naquele momento a minha mente tentava funcionar, buscando experiências do passado, ou tentando transportar aquele momento para o futuro.
Em criança era fácil viver o momento. Não importava se estava toda suja de terra, se estava a ficar frio ou se alguma coisa poderia acontecer.
O que importava era transportar a brincadeira durante o maior tempo possível, vibrar com as coisas e chegar a casa com a sensação que aproveitei sempre o máximo.
Essa leveza da vida está aqui disponível para mim. Basta desligar a mente, libertar-me da sua ilusão e abrir-me à vida.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 26, 2018 | 2018

A ideia de fazer do mundo um sítio melhor foi algo que sempre me agradou. Mas, para considerava isso uma tarefa quase impossível.
Como é que eu podia fazer o mundo um lugar melhor se não conseguia acabar com a pobreza? Ou com a fome?
Parecia uma tarefa monstruosa, mas hoje, com uma consciência mais expandida que na altura consigo achar possível que isso aconteça.
Não se trata de mudar os outros, nem de passar a vida a lutar contra a forma como as coisas funcionam… Trata-se de em primeiro lugar mudar eu mesma.
Se eu escolher ser amor em vez de medo, se eu escolher a aceitação em vez da resistência, sou uma pessoa que escolhe estar bem. Em vez de estar a contribuir para uma onda de pessoas em sofrimento, contribuo para uma onde de pessoas em bem-estar.
A partir de essa postura de bem-estar posso realmente ajudar os outros e tomar decisões com base no amor em vez de serem com base na luta.
Já tentei mudar aspetos lutando contra eles e o resultado foi cansaço e nenhuma mudança real.
Mas quando a mudança foi resultado da aceitação e da responsabilização, as coisas foram bastante diferentes.
Cada um pode fazer a diferença. Basta eu decidir qual é a diferença que quero ver e ser eu mesma essa diferença para a mudança acontecer.
Obrigado!
Ângela Barnabé