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Quando a mudança acontece – 265 de 365

mudança acontece

A mudança é uma constante da vida. A todos os momentos se iniciam novos ciclos e outros terminam, deixando aprendizagens e abrindo portas para novas oportunidades.

Eu pensava que a mudança era algo difícil e que era preciso muito tempo para ver os seus resultados na minha vida. Mas a verdade é que a mudança acontece num instante, desde que eu o permita.

Nunca na minha vida poderia imaginar estar onde estou hoje nem que as coisas se desenrolariam desta maneira. Coisas que eu via como impossíveis mudar transformaram-se diante dos meus olhos.

O que é que impede a mudança? As minhas crenças, os meus medos e a minha resistência. Mas mesmo aquilo que impede a mudança pode ser mudado e isso vai acontecendo dia após dia, à medida que vou deixando as máscaras caírem e que vou permitindo que a beleza da vida me inunde.

Ao contrário do que eu pensava, as mudanças da vida são oportunidades para viver algo sempre melhor. Eu fugia das mudanças com medo do que elas trariam, mas apenas estava a desperdiçar o meu tempo, nem sonhando com as bênçãos que poderiam entrar na minha vida se eu permitisse que as coisas mudassem.

Eu sou uma pessoa diferente, porque me permiti mudar. É fantástico ver e sentir o processo de metamorfose que acontece todos os dias e que me leva a ser uma pessoa melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Querer agradar – 264 de 365

agradar

Um dos meus grandes problemas sempre foi fazer as coisas para agradar. A necessidade de querer que os outros gostassem de mim levou-me muitas vezes a fazer as coisas de modo a cair nas boas graças dos que me rodeavam.

Eu pensava que estava a fazer bem, porque assim era útil para as pessoas e recebia o amor delas. Pensava que por fazer bem aos outros eles iriam fazê-lo a mim e ficaria tudo bem para sempre.

Mas, como é óbvio, as coisas não correram bem assim.

Primeiro: se alguém gostava de mim por aquilo que eu fazia e não por aquilo que eu era, esse sentimento não era genuíno. Portanto, todo o amor que eu pensava ir buscar do fazer para agradar nunca podia existir.

Depois, eu apenas fazia as coisas com foco no que poderia receber e todas as minhas ações eram baseadas na baixa-autoestima e na falta de confiança na vida.

Quanto mais fazia para agradar pior me sentia, menos vontade tinha de fazer as coisas e mais alimentava uma ilusão.

Desde que tomei consciência disto tem sido um grande treino para distinguir quando faço as coisas porque eu gosto de as fazer e porque é aquilo que eu tenho vontade e quando as faço porque quero agradar ou ficar bem vista.

É bom fazer as coisas com amor e ver os outros bem. Mas quando o bem-estar dos outros passa por uma anulação da minha parte e do fazer algo à espera de uma coisa em troca, alguma coisa não está bem e há que mudar o motivo por detrás das ações.

É preciso mudar os conceitos em relação à vida e construir uma boa autoestima. Assim poderei assegurar que tudo aquilo que eu faço é com amor e boa-vontade.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Nada é o que parece – 263 de 365

parece

Por muito que eu pense que consigo ver para lá das aparências, a verdade é que a minha forma de olhar para as coisas está carregada de julgamento.

A minha postura de observador influencia o desenrolar e o resultado dos acontecimentos e tenho que estar bastante atenta às possibilidades que crio na minha mente, pois é isso que vou criar na minha realidade.

Todos os dias sou surpreendida pela forma como as coisas acontecem e quanto mais me desapego dos conceitos que criei em relação à vida, mais beleza vejo no fluxo das coisas.

Nada é o que parece, uma frase que muitas vezes se ouve por aí. E se pensar bem, nada é mesmo o que parece.

As coisas que parecem limitações transformam-se em bênçãos. Aquilo que eu pensava ser o melhor para mim, não me trouxe qualquer evolução. O que parecia ser bastante desconfortável trouxe-me crescimento.

Então, porquê perder tempo a julgar as coisas e a tentar perceber o motivo por detrás dos acontecimentos?

Não seria bem mais inteligente confiar na vida e saber que serei sempre encaminhada para o melhor resultado possível?

Existe tanto para lá do que eu consigo ver e compreender. Mas se calhar o meu objetivo não deve ser ver e perceber, mas sim usufruir e criar, confiando e entregando ao Universo a forma de as coisas chegarem até mim.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Agir de forma diferente – 262 de 365

Durante muito tempo pensei no quão seria bom poder voltar atrás no tempo para fazer as coisas de forma diferente. Imaginava como seria se eu tivesse tido a capacidade de lidar com as coisas com aceitação e gratidão em vez de lidar com resistência, como fiz na altura.

O que eu não entendia é que o facto de eu estar a ver uma forma diferente de agir foi causado pela minha maneira de agir inicial (aquela à qual eu resistia).

A vida é um treino constante e as aprendizagens acontecem em todos os momentos.

A possibilidade de ver as coisas de uma forma diferente vem de todas as decisões que eu tomei, de todos os passos que eu dei e de todos os caminhos que eu escolhi.

Apenas posso melhorar algo que já foi feito e é por isso que estou onde estou hoje.

No passado fiz o melhor que podia e principalmente o melhor que sabia. Hoje, com toda essa experiência, posso escolher fazer algo melhor e abro as portas para uma mudança que ocorre a cada dia que passa.

Percorri caminhos mais difíceis e adiei bastantes decisões. Escolhi uma vida diferente e permiti que a mudança acontecesse.

Tudo isso faz parte de quem eu sou. Quanto mais rapidamente largar qualquer resistência em relação àquilo que fiz e aceitar todo o meu percurso, mais rapidamente poderei abrir caminho para uma melhoria cada vez maior e começar a palmilhar o mais fluído caminho de todos: a Aceitação.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Quando é que virão os resultados? – 261 de 365

virão os resultados

Muitas vezes dou por mim a fazer as coisas com a mente no resultado. Ou seja, não aprecio o caminho que me leva ao destino final, tento manipular as coisas para que corram à minha maneira e no final deparo-me com vazio.

No outro dia ouvi alguém dizer que tudo aquilo que eu semeio será colhido. Todas as minhas ações são sementes e no momento certo terei acesso a toda a colheita.

Isso fez-me pensar nas vezes em que fiz as coisas na ânsia de colher aquilo que queria e que pensei que não iria receber nada. Aparentemente aquilo que eu fiz não teve um resultado imediato, mas será que o resultado não veio mais tarde?

Aquilo que eu estou agora a colher é resultado daquilo que eu semeei. Se por acaso os resultados não chegaram ou ainda não chegou o momento certo para os receber ou então a minha dúvida bloqueou todo o processo, impedindo que as coisas chegassem a mim.

Cada vez tenho mais a certeza que o objetivo da vida é crescer e criar.

As coisas vão aparecendo, as oportunidades são aproveitadas e o crescimento é motivado pelas ações diárias e pelos acontecimentos.

Mais importante do que pensar em quando vou receber aquilo que semeei é focar-me no que estou a semear agora, confiante que no momento certo virão os resultados.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Onde está o meu valor? – 260 de 365

meu valor

Quando se tem uma baixa autoestima, é normal procurar-se  valorização do exterior. E eu, com uma baixa autoestima, sempre senti a tendência para encontrar o meu valor naquilo que os outros pensavam de mim.

Fazia as coisas para me sentir valorizada, para agradar aos outros. Sempre que sentia que não me estavam a dar o valor que eu achava que merecia, ficava mal comigo mesma e com os outros.

Com o tempo venho aprendendo que  sempre que eu me sentir valorizada com base no que os dizem, fazem ou pensam de mim, estou a criar algo com base na ilusão e não em algo que é verdadeiro.

Nada do que eu sinto acerca de mim mesma pode depender do exterior.

Se eu me sentir bem comigo mesma, se fizer as coisas com amor e se não colocar nenhuma expectativa naquilo que faço, aí poderei encontrar o meu valor.

Fazer coisas com o “olho” no resultado, neste caso, com o foco no vir a receber o valor de determinadas pessoas em determinado momento, para além de bloquear o fluxo, faz com que os meus atos não sejam genuínos.

Aliás, eu já tenho valor. A minha existência é importante para este planeta. Mas se eu perder tempo atrás de um reconhecimento exterior, irei descuidar a minha missão e estarei a desperdiçar o meu tempo em algo que, a seu tempo irá chegar.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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