by Ângela Barnabé | Jun 26, 2017 | Reflexões Diárias

No passado mês de maio escrevi um texto onde falei sobre o quanto a responsabilidade equivalia a liberdade. Hoje, após um fim-de-semana fantástico e a leitura de um fantástico livro* venho aprofundar um pouco mais a minha consciência sobre a responsabilidade.
Se aprendi alguma coisa nestes últimos anos, foi que a verdade está sempre a mudar. À medida que aprofundamos mais a nossa consciência, que vamos tirando véus, vendas e máscaras, vemos as coisas com mais clareza. Coisas que assumia como verdade o mês passado, este mês sofreram uma completa transformação.
Sempre tive a tendência para me desresponsabilizar e achava que fazia isso principalmente em tarefas e ou atividades que me levassem a crescer e a sair da minha zona de conforto. Depois, passei a ter consciência que a minha falta de responsabilidade ia um pouco mais profundamente, pois culpava os outros pelo que me acontecia, pelo que era e como agia.
Mas, hoje, vejo as coisas de uma forma diferente.
Responsabilidade é mais do que eu podia pensar.
Responsabilizar-me é conectar-me.
Tudo, mas tudo o que me acontece, tudo o que oiço, vejo, cheiro e que tenho conhecimento por terceiros é da minha responsabilidade.
Eu sou tudo e tudo sou eu; e desta forma estou conectada a tudo.
Não existem os outros, não existem coisas, existo eu, e sempre que experiencio alguma coisa, estou a experienciar parte de mim, gostando ou não dessa parte.
Esta consciência dá-me mais liberdade do que nunca.
Não são apenas as minhas reações que são criadas por mim; as reações que os outros têm e que eu experiencio são também da minha responsabilidade.
No fundo, tudo o que me rodeia é uma projeção daquilo que eu sou. Eu sou 100% responsável por aquilo que vivo.
Já não se trata de criar aquilo que eu quero. Trata-se de mudar aquilo que sou para mudar aquilo que recebo.
Ângela Barnabé
*Podes encontrar o livro a que eu me referi, Limite Zero, na biblioteca do Ativista da Nova Era. Clica aqui para acederes (a biblioteca é exclusiva a membros)
by Ângela Barnabé | Jun 8, 2017 | Reflexões Diárias

“Não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho”
Mahatma Gandhi
Todos os anos, quando soprava as velas no meu aniversário, eu desejava ser feliz. A cada ano que passava ansiava o dia em que a felicidade me ia bater à porta e em que eu me iria sentir completa.
Pensava naquele dia, no DIA, em que iria ver o mundo com aquelas cores vibrantes, com aqueles sons maravilhosos, tal como lia nos livros. E aí ia ser feliz. Mas, os dias, os meses e os anos iam passando e eu continuava infeliz.
Pensava no dia em que um relacionamento, um carro, uma prenda, qualquer coisa me viesse trazer aquilo que eu tanto ansiava.
E todos os dias, cada vez mais, eu hipotecava a minha felicidade.
Buscava, buscava, buscava e parecia que nunca encontrava. O ditado diz “quem procura encontra”, mas eu nunca parecia encontrar.
Mas será que procurava no lugar certo?
Cada vez que ia à rua e esperava que a felicidade me caísse em cima e não me apercebia que a felicidade estava dentro de mim. Que naquele preciso momento eu poderia sentir a plenitude que buscava.
Procurava no exterior, mas esquecia-me de procurar no interior.
Enquanto escrevo este texto penso que ainda não encontrei a felicidade, não porque ela não existe ou porque eu não a mereço, mas sim porque ainda não a procurei no sítio certo.
Queria dizer que sim, que já sou feliz, mas como posso dizê-lo se ainda continuo a hipotecar a minha felicidade?
Talvez um dia em vez de desejar ardentemente a minha felicidade, eu baixe os braços e deixe de resistir a ela.
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 3, 2017 | As Aventuras de uma Míope

14º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope“
A miopia é sinónimo de entregar o meu poder aos outros, ou seja, deixar que coisas exteriores a mim interfiram na forma como eu me sinto.
Desde sempre me habituei a desresponsabilizar-me perante as situações. Não só considerava que eu não tinha nada a ver com as situações que me aconteciam, mas também deixava que as situações influenciassem o meu estado de espírito.
No fundo a vida é um reflexo daquilo que sou. Se quero que a vida seja diferente, tenho que mudar o que sou e para isso tenho que me responsabilizar.
Eu não fico mal pelas situações que acontecem, determinadas situações acontecem porque eu estou mal.
As situações não me fazem ficar em resistência, eu estou em resistência e por isso reajo de determinada maneira às situações.
Se eu estiver em fluxo as coisas fluem; se eu estiver em resistência as coisas não fluem.
O que define como as coisas se desenrolam são as minhas emoções. Os pensamentos são importantes, mas a emoção é o combustível que faz as coisas acontecerem.
A minha visão é influenciada pelas minhas emoções e enquanto eu não me responsabilizar pelo que sinto, vou continuar a dar o meu poder aos outros e nunca poderei ver com clareza.
Quanto mais me desapegar de conceitos e me responsabilizar pela minha situação, mas claramente irei ver e sentir a vida!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 1, 2017 | Inventários

Se o mês de abril foi um mês de muitas mudanças, o mês de maio conseguiu alcançar um nível mais alto de transformação.
Participei no workshop “O Poder de querer mudar” e também no workshop “Transformar uma crise num bênção” que ocorreram na sede da Fundação António Shiva, com António Fernandes. Não podia imaginar que num espaço de duas semanas tanta coisa iria mudar.
Pensou que o mais importante de tudo foi tomar consciência que eu sou responsável por aquilo que sinto; eu não fico mal porque as coisas acontecem; determinadas coisas acontecem porque eu estou mal (vou escrever brevemente sobre isso, está atento/a).
Vou tentar resumir em tópicos algumas das tomadas de consciência que ocorreram na minha vida ao longo do último mês:
– O dinheiro é uma energia divina que me permite desenvolver todos os meus talentos e concretizar todos os meus objectivos (podes ler mais sobre isto aqui);
– Eu tenho a vida que realmente quero, se quiser diferente basta mudar;
– Conhecimento só atrapalha a mudança;
– A minha vida é o reflexo daquilo que sou;
– A responsabilidade dá-me liberdade (podes ler mais sobre isto aqui);
– As minhas limitações são as minhas bênçãos (podes ler mais sobre isto aqui).
Espero que o mês de junho seja ainda melhor; ou melhor, vou fazer o possível, estando bem, para que o mês de junho seja o melhor mês da minha vida.
Obrigado maio e bem-vindo junho.
Ângela Barnabé
Podes ler os artigos que escrevi no mês de maio clicando aqui!