by Ângela Barnabé | Jun 19, 2018 | 2018

Desde de pequena que foi ensinada a preocupar-me com as pessoas pensam e isso levou-me a mais tarde, preocupar-me mais com as aparências do que com aquilo que eu estava a sentir.
Também comecei a querer que todos gostassem de mim e que olhassem para mim com admiração. Para isso eu tinha que me comportar de forma a agradar toda a gente.
Claro que isso nunca resultou e apenas fez que eu com o passar do tempo me sentisse mais frustrada e com uma autoestima cada vez mais baixa.
É bom estar rodeada de pessoas que me admiram e que me amam por aquilo que eu sou. Mas para que isso aconteça, não me tenho que transformar numa pessoa diferente, nem fazer nada para fazer com que os outros gostem de mim.
Tenho apenas que me sentir bem comigo mesma. Porque quando isso acontece ( e penso que escrevo isto quase todos os dias nestas reflexões) todas as decisões que eu tomo são para criar mais bem-estar.
De nada serve ouvir elogios e palavras de admiração se tudo não passa de uma mentira, ou se aquilo que eu sinto não corresponde a isso.
O que os outros pensam de mim não é importante. Aquilo que eu penso de mim, a imagem que eu tenho de mim mesma; isso sim é algo a ter atenção.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 15, 2018 | 2018

Desde que comecei a partilhar a minha experiência relativamente ao que faço profissionalmente, que sou “confrontada” com a questão dos resultados.
Somos criados na cultura do instantâneo, em que se os resultados não forem praticamente imediatos, as coisas não valem a pena e parte-se à procura de algo “para ontem”.
Confesso que ver os resultados o mais depressa possível era algo que eu gostava muito ( e penso que ainda exista uma parte de mim que o prefira), mas consigo ver bem o que isso causa na minha vida.
Os resultados aparecem sempre na hora certa. Posso “bater o pé” e pensar que se algo viesse mais cedo (ou até mesmo mais tarde), mas se isso acontecesse seria um grande caos.
O que acontece muitas vezes é que estou tão focada no quando e como que não vou vendo que o que estou a colher foi semeado lá atrás e nem vou usufruindo daquilo que tenho a oportunidade de viver.
É bom finalmente colher aquela maçã que foi amadurecida na árvore. Sentir o seu aroma e deliciar-me com o seu sabor.
Mas para isso é necessário que a árvore passe por diferentes etapas, cada uma delas com a sua beleza e importância.
Se colher a maçã verde, o seu sabor será diferente.
A natureza sabe o que faz, não só para aquela maçã que desejo comer, mas também para todos os aspetos da minha vida.
Quanto mais cedo aprender essa lição, mais cedo poderei ter a capacidade para, não só comer todas as maçãs que me esperam, como também para apreciar todos os passos que permitem a sua criação.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 15, 2018 | 2018
Quanto mais expando a minha consciência, mais “abro os olhos” para aquilo que me rodeia e para as oportunidades que vão surgindo.
É interessante olhar para trás e ver que quanto mais eu procurava, mais deixava passar por mim aquilo que buscava e mais resistia à vida.
Não há problema em querer mais do que aquilo que tenho ( a nossa natureza é crescimento e quando estagnamos começamos a morrer), mas a questão está naquilo que me leva a querer algo.
Eu queria ter mais para me sentir melhor. Tudo aquilo que eu buscava era com intuito de me preencher. Daí toda a ansiedade e a busca constante e frenética…
Está tudo aqui, sempre. Porque se pensar bem, estar bem é tudo. Tudo o que eu preciso para uma vida boa é estar bem.
Quando estou bem todas as decisões tomadas, todos os objetivos traçados e todas as minhas ações são direcionadas à criação de mais bem-estar.
Quando estou mal, parece que quanto mais faço, pior fico.
Para estar bem não preciso de grandes coisas, nem de teorias nenhumas. Preciso apenas de tomar uma decisão.
O mundo não precisa de pessoas que se sentem mal. O mundo precisa de pessoas que a cada dia que passa se sentem melhor e que criam um mundo cada vez melhor.
Tudo o que preciso para estar bem está aqui. Resta saber se escolho ver isso ou se continuo numa busca por aquilo que não existe.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 13, 2018 | 2018

Quando ouvia falar em autoestima e em estar bem comigo mesma, pensava em todos os aspectos físicos da questão, como olhar-me ao espelho e sentir-me bem comigo, gostar do meu corpo…
Não compreendia muito bem quais seriam as “consequências” de ter uma boa autoestima e o que é que isso iria significar no meu dia-a-dia.
Estar bem comigo mesma não tem só a ver com a aparência, mas também com a forma como me sinto, com aquilo que penso e com a forma como vejo o mundo e a mim mesma.
Estar bem comigo mesma é ser coerente. É independentemente daquilo que aconteça, sentir-me bem e confiar na vida.
Ainda não consigo ter essa postura sempre, mas quanto mais a treino mais vejo as mudanças a acontecerem.
Enquanto eu não fizer as coisas partindo de uma postura do bem-estar, o resultado será sempre limitado e no fundo mais daquilo que eu não quero.
Se eu estiver bem vou focar-me no belo e vou fluir com a vida. Mas se eu estiver mal, vou focar-me no que não quero e vou resistir à vida e aos acontecimentos.
A solução para muitos problemas ( se calhar até mesmo para todos) é estar bem, pois a partir dessa postura tudo se resolve, tudo se aprende e tudo se pode mudar.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jun 12, 2018 | 2018

Tenho quase a certeza que já escrevi pelo menos uma reflexão com este mesmo título, mas existem momentos na minha vida em que coisas que já pensei ter tomado consciência ganham uma nova luz.
Eu ainda consigo identificar em mim medo do desconhecido . Cada vez mais vejo o quanto isso é “estúpido”, porque o que é a vida senão um constante entrar no desconhecido? Ninguém sabe o que vai acontecer daqui a um segundo, portanto tudo acaba por ser desconhecido.
Tudo na minha vida aconteceu no momento certo. Nada podia ser mais perfeito. A forma como as coisas fluíram, os sítios para onde a vida me levou…
Nada podia me fazer prever que estaria a fazer o que estou a fazer hoje. Nem nos meus sonhos mais mirabolantes podia conceber que me podia sentir bem comigo mesma e que algum dia ia encontrar um sentido para a vida dentro de mim.
As oportunidades foram aparecendo de forma suave e quando eu me fechei a elas por medo e por insegurança, tudo se encaminhou para que no momento certo eu me deparasse novamente com elas e pudesse desenvolvê-las com uma nova segurança.
No meio de tudo isto fui me tornando em alguém mais seguro, mais responsável e mais feliz. Como é que eu posso não confiar na vida?
Perante provas constantes da perfeição do fluxo da vida, quais são os motivos para não confiar?
Obrigado!
Ângela Barnabé