by Ângela Barnabé | Jul 31, 2018 | 2018

Sempre me senti facilmente influenciável (apesar de ser bastante teimosa). Talvez pela minha baixa-autoestima e pela constante necessidade de agradar aos outros, deixava que aquilo que os outros pensavam influenciar a maneira como me sentia.
Bastava alguém demonstrar desagrado por alguma decisão que eu tomei ou que ia tomar para eu me sentir insegura relativamente à forma como ia agir.
Hoje ainda existe uma parte de mim que se comporta dessa maneira. Uma parte insegura, que em vez de seguir a sua “vontade”, se rege pelo que os outros querem, para que possam gostar de mim.
É importante interagir com as pessoas e ver as coisas de outras perspectivas, porque, às vezes, estou tão envolta em pensamentos e pré-conceitos, que acabo por ter a visão toldada e não consigo ver nenhuma solução para uma situação.
Mas, independentemente da base que me leva a decidir algo, devo sempre sentir-me segura com aquilo que escolho. Porque mesmo que possa haver algo melhor que eu não esteja a ver, se me sentir bem com aquilo que decido fazer irei sempre ser encaminhada para algo ainda melhor.
Se me sentir insegura e duvidar irei sempre depender dos outros e andarei sempre ao sabor dos ventos, nunca sentindo que estou a fazer a “coisa certa”.
Resumindo: não há problema em pedir sugestões a outras pessoas e segui-las sem duvidar; o problema é quando eu duvido de mim mesma e das minhas decisões.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 31, 2018 | 2018

Como já escrevi bastantes vezes, eu tenho a tendência para complicar e para criar problemas onde eles não existem.
Aliás, todo o conceito de problemas devia ser eliminado da minha vida porque é a minha mente que cria os problemas e não são as situações em si que que representam complicações.
Já experienciei que é a minha postura que dita o fluxo ou a falta dele na minha vida. Também já experienciei a minha “necessidade” de ter razão acima de tudo e de querer as coisas à minha maneira ainda que eu saiba que isso vai complicar tudo.
É apenas uma questão de escolha: escolher complicar e ver em tudo um problema ou um obstáculo; ou simplificar e ver a perfeição em tudo aquilo que me acontece.
Não posso mudar o que acontece nem a forma como tudo se desenrola. Mas posso mudar a forma como vejo as coisas. Posso mudar como ajo em relação às coisas. Posso escolher decidir que tudo o que acontece é para meu benefício, ainda que muitas vezes possa não parecer.
Porque o que “estraga” tudo é a minha mente e os seus conceitos e pré-conceitos. Se afastar tudo isso consigo ver como as coisas são bem simples.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 31, 2018 | 2018

Às vezes dou por mim à procura de formas para estar mal. Eu sei que isso não é nada, mas mesmo nada bom para mim, e que é completamente contra o processo da vida, mas é algo que ainda faz parte mim.
E o que é isso de estar à procura de formas para estar mal?
Duvidar, não confiar, não gostar de mim, pré-ocupar-me, controlar, manipular… Tudo isto são fórmulas garantidas para estar mal e perpetuar isso para o futuro. É semear algo que já sei que não vou querer colher.
Mas também procuro formas de estar bem: confiar, estar presente e principalmente largar qualquer julgamento ou ideia pré-concebida.
Fui ensinada que o perigo está sempre à espreita; que temos que desconfiar desconfiado e, apesar de saber e ter inúmeras provas que a vida me traz sempre aquilo que é melhor para mim, ainda existe uma parte de mim que alimenta o vitimismo.
Parece muito fácil responsabilizar as situações pelo meu estado e arranjar inúmeras formas de estar mal.
Mas asseguro-vos que, mais fácil ( e bem melhor) que estar mal, é responsabilizar-me pela forma como me sinto em relação a tudo e fazer de tudo uma forma de estar bem.
Existem mil e uma formas de estar bem e no meio disso, ainda arranjo uma de ficar mal. Tenho estado atenta a isso e tenho percebido o quanto é fácil estar bem e fluir com a vida.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 31, 2018 | 2018

Todos os dias tenho provas de quanto a vida é tão curta. Posso fazer planos, posso tentar viver na certeza do dia de amanhã, mas a verdade é que nunca saberei quanto tempo “irei cá estar” nem durante quanto tempo as coisas que estou a viver.
Sei que desperdicei muito tempo da minha vida preocupada com o que poderia vir a acontecer e que também passei muito tempo a pensar naquilo que poderia ter dito ou feito diferente no passado.
Adiei muitas coisas e deixei que assuntos nada importantes tomassem muito do meu tempo, enquanto que outros, bem mais importantes foram deixados para trás.
Esse tempo já passou e não vou poder tê-lo novamente. Aquilo que não aproveitei ficou para trás, mas hoje posso mudar isso.
Não posso propriamente aproveitar aquilo que não aproveitei, mas hoje, posso certificar-me que irei aproveitar o que vem no futuro, ou melhor, viver realmente o momento presente.
Sempre tive ( e ainda tenho) a tendência para fugir ao momento presente, mesmo que esteja a presenciar algo que realmente queria experimentar.
Com o treino e com a expansão da minha consciência vou ficando mais atenta ao presente, e ainda que a vida possa ser curta, poderei usufruir ao máximo dela.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 29, 2018 | 2018

Cada vez vejo com mais clareza que o maior boicotador do meu sucesso sou eu própria. Isso acontece de muitas maneiras, mas penso que a maior de todas é quando eu me impeço de mudar.
Muitas vezes deixo de fazer coisas porque no passado não as consegui fazer (por medo ou falta de confiança). Carrego comigo a imagem do que fui, sem olhar à volta e perceber que tudo já mudou.
Porque as coisas já mudaram de facto. Não sou a mesma pessoa que era quando comecei a ver as coisas de forma diferente. E o mundo, nas suas voltas constantes, também não é o mesmo.
É preciso sair do meu próprio caminho.
Às vezes tenho medo? Sim, ainda tenho medo. Às vezes duvido? Sim, isso ainda acontece.
Mas será que essa minha postura de não querer arriscar me ajuda ou me protege do que quer que eu tenha medo?
Não, muito pelo contrário.
Quanto mais me fecho, quanto mais me agarro a qualquer imagem que tenho de mim mesma, mais crio sofrimento e me impeço de viver.
A vida é mudança constante e eu também faço parte desse movimento. Tentar impedir que as coisas mudem não vai fazer com que isso aconteça; apenas vai adiar o inevitável.
Quanto mais cedo permitir que as coisas mudem, mais cedo me poderei maravilhar com a mudança do mundo e com a minha própria mudança.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 27, 2018 | 2018

É fácil dizer que quero que seja feita a vontade do todo e que quero que aconteça o que é melhor para todos. Mas a verdade é que, por vezes, ainda quero que seja a minha vontade acima de tudo.
Às vezes, quando essa luz acende na minha mente, observo a perfeição de como as coisas acontecem. Se puser de parte a ideia que eu tenho de como as coisas deviam ( e devem) acontecer, consigo ter noção de como as coisas se encaixam perfeitamente.
Quando a vontade do todo é feita, não acontecem coisas que me possam prejudicar, nem deixo de ter o que preciso.
É quando eu quero que a minha vontade prevaleça que me impeço, na verdade, de experienciar aquilo que preciso e passo a viver aquilo que quero.
Já refleti sobre o facto de o que eu quero muitas vezes não ser o melhor para mim ( e também já escrevi sobre isso). Porque é que o que eu quero pode não ser o melhor para mim?
Porque ainda tenho uma visão limitada da realidade e por muito que eu não queira “admitir” ainda dou por mim a ir atrás de coisas que apenas me afastam daquilo que interessa e que não passam de fugas à vida.
Se eu confiar e deixar que seja feita a vontade do todo sei que, para além de ser guiada para as experiências que preciso passar para crescer e cumprir a minha missão, também estarei a abrir-me para usufruir das bênçãos que a vida tem para mim.
Obrigado!
Ângela Barnabé