by Ângela Barnabé | Jul 25, 2018 | 2018

Para mim a melhor forma de lidar com a vida era pensando em tudo o que podia acontecer. Todas as possibilidades, todas as decisões, reações e ações; tudo tinha que ser pensado e tinha que estar bem definido na minha mente.
Claro que esta vontade de ter tudo bem “claro” e controlado era causado pela falta de confiança na vida. Quanto mais me focava em me precaver para o pior que podia acontecer, mais vezes me deparava com as situações que mais temia.
Quando eu não pensava em nada (naqueles momentos em que não podia mesmo prever que algo iria acontecer), tudo fluía bem e, independentemente da situação em mãos, as soluções apareciam quando e onde menos esperava.
Será que não era o meu constante foco no pior que podia acontecer que criava aquela possibilidade e realidade na minha vida?
Eu vivia tão intensamente um “futuro” cinzento, que no momento presente, já sentia o “mal” que podia acontecer.
Como é que eu podia criar a realidade que realmente queria se, de todas as possibilidades que poderiam acontecer, eu me focava naquelas que menos queria experienciar?
Todos os dias sou presenteada com um mundo de possibilidades e posso ter a certeza que aquilo que eu estou a experienciar é o resultado da escolha de uma delas.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 24, 2018 | 2018

Sempre temi os princípios, bem como os fins. Os princípios significavam coisas novas e maioritariamente desconhecidas. Os fins significavam o encerrar do conhecido e o largar da zona de conforto.
No fundo, eu tinha medo da vida e do que ela me poderia trazer, pela minha falta de confiança no seu processo e fluxo. Tinha medo de largar o que já conhecia por aquilo que desconhecia, completamente alheia ao facto que esse processo é a essência da vida.
A vida é um constante de ciclos. Cada dia, cada hora, cada segundo representam um ciclo.
Em vez de ver as coisas como “inícios e fins”, posso escolher ver tudo como um contínuo, como uma transformação que dá lugar a outra.
Cada dia é uma oportunidade de começar de novo, claro, mas para isso há que mudar e essa mudança tem que ser feita a qualquer momento, ou melhor, não devo deixar para amanhã o começar de uma mudança.
Quando decido fazer algo de forma diferente, estou a começar um novo ciclo e estou a transformar aquilo que já não faz sentido, em algo que está mais em sintonia comigo.
Quanto mais cedo eu me libertar desta visão dualista (princípios e fins) e permitir que uma consciência de fluxo tome conta da minha vida, mais facilmente poderei lidar com todas as situações que ocorrem.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 23, 2018 | 2018

Cada vez que faço alguma coisa, crio a possibilidade de aprender mais. Posso aprender como se faz ou como não se faz. Posso aprender formas mais rápidas e eficientes de realizar alguma tarefa ou posso aprender que tudo tem o seu tempo e que nem sempre o objetivo é a rapidez.
Aprendo com as experiências dos outros: com o seu percurso, as suas histórias e aprendo como os conceitos podem criar uma realidade.
Não preciso de passar por determinadas experiências para saber que algo não resulta. Não preciso palmilhar o caminho da falta para valorizar, nem o do sofrimento para saber o que é a felicidade.
A vida é uma aprendizagem constante… Não existe uma regra, nem uma maneira certa para fazer as coisas.
Se aprendi alguma coisa nestes 22 anos de vida é que, independentemente daquilo que eu faça e do resultado das minhas ações, tenho que me sentir bem comigo mesma.
Se eu estiver bem, nunca irei tomar decisões que me levem a estar mal e independentemente do que aconteça, confiarei sempre na vida e em mim mesma.
Aprender com as experiências faz-me valorizar aquilo que já vivi e permite-me usufruir de todo o meu percurso, com confiança e gratidão.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 21, 2018 | 2018

Tenho a mania de dizer que sempre tive uma baixa autoestima, mas a verdade é que os problemas nessa área começaram quando entrei na adolescência.
Em criança tinha mais vontade de arriscar do que medo e mais vontade de explorar o desconhecido do que ficar na zona de conforto.
Com o tempo ( e com os conceitos que fui criando), fui perdendo a confiança em mim e deixando de valorizar a pessoa que era. A valorização que eu conhecia de mim mesma era baseada na opinião que os outros tinham de mim.
Para me sentir bem comigo mesma, tinha de desvalorizar alguém, como se fosse uma espécie de competição pelo pódio.
Claro que nunca me sentia bem, porque acabava por haver sempre alguém melhor que eu e aí começava tudo de novo: a procura por algo que me fizesse melhor que os outros.
Valorizar aquilo que sou não deve depender de nada exterior nem significa desvalorizar ninguém ao meu redor.
Quanto mais de valorizo e reconheço, não só as minhas capacidades, como a importância de minha existência neste planeta, mais valorizo todos os que me rodeiam e o seu papel para a melhoria do mundo.
Cada vez tomo mais consciência da importância de uma boa autoestima, não só para uma grande mudança na minha vida, como para a minha contribuição para um mundo melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 20, 2018 | 2018

Durante muito tempo fiz as coisas para agradar aos outros. Queria que gostassem de mim e pensava que quanto mais agradasse aos outros, mais amor podia receber deles.
Vivia a minha vida em função daquilo que pensavam e diziam de mim e quanto mais me ocupava com isso, mais parecia que não conseguia agradar a ninguém.
Todo o “amor” que eu recebia era como se uma farsa se tratasse porque eu sentia que era algo que me era dado em troca de ter feito aquilo que os outros queriam e não o que eu sentia.
Libertar-me da imagem de alguém que é o que os outros querem e passar a ser alguém de bem consigo mesma é algo que tem sido um treino para mim.
Às vezes parece mais fácil dizer que “Sim” quando o que eu quero realmente dizer “Não”, mas a verdade é que de nada serve ficar bem com outros quando fico mal comigo.
Aliás, nunca posso dizer que fico bem, quando as minhas ações não estão em harmonia com aquilo que sinto que devo fazer.
Uma das coisas que eu aprendi é que a melhor forma de viver e de usufruir da vida e de todas as oportunidades que me são trazidas é estar bem comigo mesma.
Porque assim viverei os meus dias, não para agradar aos outros nem para fazer valer a minha vontade acima de tudo, mas sim para tornar o mundo um lugar cada vez melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Jul 18, 2018 | 2018

Durante muito tempo ( e como já escrevi bastantes vezes) pensei que era o alcançar dos meus objetivos que me ia trazer o bem-estar que eu procurava.
Isso levava-me a uma busca frenética por coisas novas para “querer” porque quanto mais quisesse e alcançasse mais felicidade teria, não é?
Desprezava aquilo que me era apresentado e muitas vezes me questionei se iria alcançar aquilo que eu queria.
Mas a pergunta que me inquietava mais era acerca da minha capacidade de usufruir das coisas: será que quando tivesse aquilo que sempre queria iria ser capaz de o valorizar?
É importante sonhar, ter objetivos e um propósito. Mas isso não significa que devo desprezar o caminho para os meus objetivos ou que devo desconsiderar uma mudança no rumo da minha vida.
Para poder usufruir do que quer que eu busque para o meu futuro, é preciso aproveitar o agora.
A vida trará até mim tudo o que eu precisar, não só para os meus objetivos, como também para o meu crescimento.
Se eu confiar que tudo correrá bem (porque é isso que acontece sempre), posso viver aquilo que a vida me traz, com a certeza que é sempre o melhor para mim.
Obrigado!
Ângela Barnabé