by Ângela Barnabé | Set 4, 2018 | 2018

Querido agosto,
Foste um mês onde culminaram e concretizaram várias mudanças e ao mesmo tempo começaram outras tantas, que desencadearam ainda mais.
Se te pudesse descrever numa palavra, usaria a responsabilidade, ou melhor, a responsabilização.
Sem nos responsabilizarmos e responsabilizarmos os outros, criamos um mundo de pessoas imaturas e em vez de contribuirmos para um mundo em constante crescimento, acabamos por levá-lo cada vez mais à degradação.
Durante este mês refleti muito sobre o que é que eu realmente quero na minha vida e principalmente até que ponto eu adio aquilo que tenho realmente de fazer, apenas para adiar e fugir ao crescimento.
A vida é constante mudança e aprendizagem e se eu quero ter uma vida cada vez melhor, tenho que expandir a minha consciência e permitir que novos conceitos façam parte, largando é claro os conceitos obsoletos que só trazem sofrimento.
A mudança é mais fácil do que parece e o único parâmetro que a torna mais complicada é o não querer verdadeiramente mudar.
Quando se decide que realmente se quer mudar, tudo flui para que isso aconteça da melhor forma e eu apenas tenho que me manter confiante que a vida me dá tudo o que preciso para o meu bem-estar sucesso e riqueza.
Obrigado Agosto!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Set 3, 2018 | 2018

Já me aconteceu olhar para uma situação com a qual tinha que lidar e pensar que no meio de tantas possibilidades fui logo escolher aquela, uma possibilidade que no fundo não me vai acrescentar nada.
Eu pensava que não escolhia nem criava a minha realidade. “Acreditava” que as coisas me “caíam” em cima, que o meu destino estava traçado e que não havia nada a fazer para mudar as coisas.
Na verdade, isso era o que eu me dizia a mim própria para me tentar enganar, porque eu sabia que eu tinha um papel ativo e principal na criação da minha realidade.
Eu não escolhia “conscientemente” ter que passar por situações mais “difíceis” mas os meus pre-conceitos acabavam por criar aquilo que eu não queria. Se eu acreditava que o mundo era um lugar perigoso, por exemplo, invariavelmente acabava por me encontrar numa situação dentro dessa visão da vida.
A situação não era uma prova que eu estava certa; a situação era o reflexo daquilo que eu acreditava e a prova de que eu criava a minha própria realidade.
No meio de tantas possibilidades posso escolher o que eu quiser. Posso escolher aquilo que me faz vibrar e que me faz sentir realizada. Posso escolher o que me traz a alegria.
Isso faz da vida algo tão belo!
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Set 3, 2018 | 2018

Posso afirmar que todos os dias milhares de pensamentos passam pela minha mente e que cada um deles representa a criação de uma realidade.
Antes sempre que me vinha à mente um pensamento que se traduzia na materialização de algo que eu não queria experienciar, o que eu tentava fazer era resolver aquilo na minha mente.
Muitas vezes tomei ações para evitar que o que eu mais temia acontecesse e os resultados eram: ou acontecia mesmo aquilo que eu não queria e eu sentia-me responsável por saber que foi o meu medo que criou aquilo; ou então conseguia evitar o “problema” e sentia-me exausta de tanta tensão criada por mim mesma.
Nos dois cenários sentia sempre que manipulei (porque de facto o tinha feito) e mais do que isso: sentia que nunca poderia saber que o que aconteceu foi o melhor. Sentia que tinha “manchado” uma experiência com toda a minha preocupação e que não poderia usufruir de algo que muito provavelmente teria sido bastante agradável.
Nos últimos tempos tenho estado atenta a todas essas jogadas mentais e tenho me alertado para o facto de eu tentar controlar e manipular tudo.
As coisas acontecem sempre da melhor maneira e o facto de eu “stressar” e tentar moldar as coisas à minha maneira é apenas um boicote à perfeição da vida.
O que tenho a fazer é relaxar e deixar fluir porque não há nada mais agradável do que confiar e saber que tudo tem um propósito e que a vida nunca me falha.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Set 2, 2018 | 2018

Sempre me perguntei porque é o que os outros tinham aquilo que eu queria e eu não tinha. Perguntava-me porque é que os outros cresciam e estavam cada vez melhor e eu me sentia cada vez pior.
No meio de tantos motivos (sendo o principal não me sentir bem comigo mesma) identifiquei um muito importante: não estar disponível.
Eu não estava disponível para fazer o que era preciso, portanto não punha ação. Queria as coisas para me preencherem porque eu não me sentia bem comigo mesma; não estava disponível para as receber.
Dizia que queria abrir-me à vida, mas no fundo não estava disponível para isso.
Queria que as coisas fossem à minha maneira, da forma planeada pois só assim é que era certo.
Hoje vejo que muitas das coisas que eu queria (se não mesmo todas) estavam já comigo, mas como não aconteciam segundo o meu plano, era como se não existissem.
Se quero fluir com a vida tenho que estar disponível para ela. Tenho que fazer o que é necessário e tenho que confiar pois só assim posso garantir que as coisas vão fluir da maneira perfeita.
Não é difícil alcançar o que eu desejo. Difícil é mesmo tentar fazer aquilo que não me compete e descuidar a parte que me compete, por achar que eu é que sei.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Fotografia original por Olia Gozha on Unsplash
by Ângela Barnabé | Set 1, 2018 | 2018

Devido ao facto de não gostar da pessoa que eu era, relembrava o passado com uma sensação de mal-estar. Pensava naquilo que tinha decidido, nas ações que tinha tomado e sentia que devia ter feito algo diferente.
Hoje ao olhar para trás vejo a perfeição de todas as coisas que aconteceram, mas ao mesmo tempo vejo todo o sofrimento que as minhas reações me causaram. Ou seja, hoje consigo ver que o problema não era o que acontecia mas sim a forma como eu lidava com isso.
Pela experiência que tenho, sei o que não funciona e também o que funciona. Sei o que pode ser melhorado e sei que eu, enquanto observadora, posso alterar o resultado final.
No fundo, a minha experiência é a minha riqueza. Sou a pessoa que sou graças a tudo o que aconteceu. Mesmo aqueles momentos dos quais não me orgulho (aqueles em que resisti e em que acabei num grande “molho de bróculos”) são importantes porque são parte do meu percurso.
A cada dia que passa sinto-me melhor comigo mesma e penso que o “nível de aceitação” vai aumentando à medida que a minha consciência se expande e à medida em que vejo as coisas com maior clareza.
Se quero fazer melhor do que que fiz no passado (sendo que no passado fiz o melhor que pude) o que tenho que fazer é estar bem hoje, aproveitando a minha experiência e criando um futuro cada vez melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Ago 31, 2018 | 2018

Uma vez em conversa com alguém pelo qual tenho muito carinho e respeito disse que, ao contrário do que poderia parecer, o mundo estava cada vez melhor.
Acreditava ( e hoje tenho a certeza) que o mundo está a melhorar e que estão a ocorrer a todos os momentos mudanças ( por muito pequenas que pareçam) que estão a transformar o planeta.
Disse aquilo e não pensei que tivesse feito alguma diferença na vida daquela pessoa. Mas a verdade é que fez. Em uma ocasião em que as coisas estavam a melhorar na sua vida, a pessoa lembrou-se daquilo que eu tinha dito e viu como aquilo era verdade.
Uma forma de garantir que o mundo está cada vez melhor é ser eu própria alguém cada vez melhor. Se eu hoje me sentir bem, é mais um habitante deste planeta que se sente bem.
Não posso mudar os outros nem obrigá-los a sentirem-se bem. Mas posso fazer a minha parte. Posso sentir-me o melhor que posso hoje. E amanhã posso sentir-me ainda melhor.
Um pequeno gesto pode fazer toda a diferença e sei que o “simples” gesto de estar bem é o que o planeta precisa para ser um sítio cada vez melhor.
Se eu hoje olho para trás e consigo ver a perfeição de tudo o que aconteceu na minha vida (mesmo estando a resistir) o que é que o facto de estar bem não fará na minha vida?
Obrigado!
Ângela Barnabé