loader image

A caixinha do amor – 189 de 365

caixinha do amor

O conceito que eu tenho de amor foi ( e ainda é) bastante limitado. Isso afeta todas as áreas da minha vida de uma maneira que provavelmente nem tenho noção.

Hoje, enquanto durante uma conversa, surgiu-me uma reflexão que compara o amor que recebo e dou a uma caixinha.

Cada vez que alguém me mostrava amor através de algum gesto eu guardava esse “amor” na minha caixinha do amor. Continuava então à procura de mais amor para preencher a minha caixinha.

Mas se esse mesmo alguém mostrasse amor a outra pessoa eu sentia que tinha sido retirado algo da minha caixinha…

Como se o facto de que alguém recebe carinho ou valorização retirasse o carinho, a valorização ou o amor que me tinha sido dado. Como se o amor fosse algo que pudesse ser medido e que, de certa forma, fosse limitado.

É fácil dizer ao outros que o amor é infinito e que quanto mais amor damos, mais podemos dar. Mas nunca me tinha apercebido que, ainda hoje, me comporto de forma oposta.

Ainda tenho um conceito de amor que limita e que prende… Mas, aos poucos, vou destruindo, a caixinha de amor e vou me abrindo para o verdadeiro amor: o amor incondicional.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Ser a melhor versão de mim mesma – 188 de 365

Sempre pensei que ser a melhor versão de mim mesma significava ser a melhor em tudo: a mais bonita, a mais inteligente, a mais acarinhada…

Nos casos em que não conseguia tingir o “pódio” sentia-me mal comigo mesma. Sentia que não tinha cumprido uma missão e que devia ter feito melhor. Nos casos em que finalmente era considerada a melhor, eu sentia sempre que ainda faltava algo para me preencher e era só uma questão de tempo até aparecer alguém melhor que eu.

Parecia que a melhor versão de mim mesma nunca era o suficiente. E isto acontecia porquê?

Porque eu fazia o que era suposto. Porque eu queria agradar aos outros. Porque achava que era a valorização exterior que me ia trazer a sensação de bem-estar que eu sempre procurei.

Ser a melhor versão de mim mesma é sentir-me bem.

É sentir-me bem comigo, com o que eu faço e com a minha vida. É sentir-me realizada todos os dias e sentir-me fazer parte deste maravilhoso universo.

Hoje sinto-me a melhor versão de mim mesma, porque a cada dia que passa sinto-me melhor comigo mesma.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Duvidar para quê? – 187 de 365

duvidarConsigo enumerar muitos motivos para confiar. Consigo pensar em diversas situações em que confiei e me maravilhei com os resultados que obtive.

Mas no que toca à dúvida não consigo pensar em nenhum motivo para que ela permaneça na minha vida. Sempre que duvidei, as coisas não fluíram. Sempre que duvidei fiquei ansiosa e com medo. Sempre que duvidei deixei de confiar na única coisa que nunca me falha: a vida.

A resposta para todos os problemas que tive até hoje é confiar. Seja a nível profissional ou pessoal; a dúvida bloqueia e cria mais do que eu não quero; a confiança permite que o melhor aconteça.

Então fica a pergunta para mim mesma: duvidar para quê?

Para quê alimentar pensamentos que me levam a todo o lado menos ao que é mais importante, que é estar no fluxo da vida? Porquê continuar no mesmo padrão de sempre e ficar admirada quando estão sempre as mesmas coisas a acontecerem?

Tenho praticado confiar na vida porque eu sei (por experiência) que não existe melhor forma de viver, liberta de toda ansiedade e cheia de gratidão e paz.

A vida é simples e quanto mais me apercebo do quanto isso é verdade, mais fácil é deixar que a vida flua.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Eu sinto-me segura – 186 de 365

sinto-me segura

Durante a minha adolescência lembro-me de me sentir sempre insegura. Apesar de em criança me “atirar” de cabeça a coisas novas, à medida que fui crescendo os meus pensamentos puseram-se entre mim e aquilo que eu gostaria de experimentar.

Se pensar no que pode correr mal, consigo enunciar muitas possibilidades e da mesma forma que as enuncio, também acabo por criá-las.

Se eu confiar e se me sentir segura, consigo ver a perfeição de tudo o que acontece e fluo com a vida e com o seu processo.

Parece mais fácil seguir o padrão de sempre e trazer para o agora aquela pessoa insegura que eu era. Mas é bem mais fácil escolher neste momento sentir-me segura.

Vida não é aquela procura de estabilidade (algo a que somos incentivados desde crianças). Vida é crescimento contínuo.

É um aprender a lidar com as situações e melhorar-me a mim mesma a cada dia que passa.

Pode parecer uma tarefa enorme deixar de ser insegura para passar a ser “uma Ângela” segura. Mas é tão simples quanto decidir, em cada momento, o que quero realmente.

Quanto mais vezes escolher ir pelo caminho da falta de confiança, mais esse caminho será trilhado e quanto mais vezes escolher estar em sintonia com a vida, mais rapidamente terei a possibilidade ser alguém que se sente seguro em todos os momentos da sua vida.

Obrigado!

Ângela Barnabé

O que eu quero viver – 185 de 365

As opções que eu tive no passado foram aquelas que eu conseguia conceber. As minhas escolhas eram baseadas naquilo que eu pensava ser melhor para mim.

Hoje, as coisas estão diferentes, porque eu mudei. Vivo de forma diferente porque escolhi uma forma diferente de viver.

Nunca me perguntei o que é que eu realmente queria viver. Deixava-me andar à deriva, reclamando daquilo que eu vivia. Invejava os outros e não gostava daquilo que experienciava, mas não mudava nada.

Não posso esperar que “as coisas me caiam em cima”. A vida não requer sacrifício nem esforço, mas tem que haver alguma ação da minha parte.

E a maior parte das vezes a ação é simplesmente mudar a forma como vejo as coisas e em cada momento mudar a forma como reajo às situações.

Antes de me dirigir a algum lado tenho que saber onde me encontro.

Então pergunto “O que é que eu quero viver?”… Quero viver aquela vida cheia de entusiasmo, amor e alegria ou quero viver na indiferença?

Eu escolhi uma vida real, algo que me faz vibrar. Não é preciso nenhum esforço para a viver e podia usar tudo aquilo que tenho hoje para viver uma vida infeliz..

A escolha é minha: o que é que eu quero viver?

Obrigado!

Ângela Barnabé

Querido junho… – Inventário Mensal 2018

junho

Querido junho,

Parece que duraste tão pouco tempo…. Enquanto escrevo estas palavras, nem acredito que já estamos em julho. Apesar de teres passado tão rápido, trouxeste-me muitas aprendizagens e muitas experiências.

Foste um mês de correria, de movimento e mudança. Em alguns momentos resisti, mas aprendi que ocupar-me de coisas até me levar à exaustão só cria espaço para coisas que eu não quero na minha vida.

Refleti muito sobre o bem-estar e sobre a importância de estar bem para que tudo corra da melhor forma possível.

Sussurrei muitas vezes para mim mesma “confia”, porque é no confiar que está o segredo (ou um dos segredos para uma vida feliz).

No fundo, tudo corre sempre bem e tudo se encaixa na perfeição. Seja as pessoas, as situações ou eu mesma; se eu confiar e largar, para além de usufruir de todo o processo que me leva até aos resultados, sou sempre surpreendida no final.

Obrigado junho e bem vindo julho!

Ângela Barnabé

Podes ler os artigos do mês de junho clicando aqui!

Pin It on Pinterest