by Ângela Barnabé | Nov 13, 2018 | 2018

Já escrevi bastantes vezes sobre o facto de querer saber fazer as coisas à primeira, sem ter qualquer experiência. Quero começar e acertar logo, sem ter qualquer tipo percurso naquilo que estou a querer fazer.
Mas a verdade é que as coisas obedecem a uma ordem e a um crescimento que tem o seu ritmo. A postura com que eu faço as coisas influencia grandemente a forma como elas fluem, mais isso não significa que posso saltar a ordem de como as coisas acontecem.
A vida é um crescimento diário, contínuo. A única forma de eu viver uma vida plena e realizada é estar constantemente em evolução, permitindo a mudança e abrindo-me para um sem-fim de ciclos.
Desempenhar uma tarefa da melhor maneira não significa fazer as coisas perfeitas à primeira. A melhor maneira de fazer as coisas é dar o melhor de mim, fazendo o melhor que sei e que posso.
Isso permite o crescimento e deixa que tudo o que acontece contribua para as aprendizagens e que por sua vez me leve à construção da experiência.
Quando se larga o perfecionismo e se vê que tudo acontece da melhor maneira sempre, confiando na vida, tudo se torna um prazer, mesmo aquilo que nos tira da zona de conforto.
Quanto mais expando a minha consciência, mais vejo a importância do crescimento diário e mais me apercebo de que, se eu permitir, tudo, mas tudo o que acontece contribui para que eu seja uma pessoa cada vez melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Nov 11, 2018 | 2018

Nos últimos dias tenho prestado bastante atenção aos meus pensamentos. Não é que não o devesse fazer sempre, em cada momento da minha vida, mas há medida que vou expandindo a consciência fico mais ciente daquilo que passa pela minha mente.
São os pensamentos que criam os sentimentos e emoções. Se eu aprender a lidar com os meus pensamentos, poderei lidar com as minhas emoções e assim criar uma vida realizada.
Eu só agarro os pensamentos se eu quiser. Não posso evitar que pensamentos venham à minha mente nem posso controlar qual será a sua temática.
Também de nada serve tentar combater pensamentos com outros pensamentos, pois será apagar fogo com mais fogo.
Mas posso deixá-los ir. Da mesma maneira como eles surgem podem desaparecer. Posso também partilhar aquilo que me vem à mente, se o assunto se torna algo recorrente.
Se eu alimentar os pensamentos, se eu lhes der importância e atenção, eles tornar-se-ão cada vez maiores e serei engolida por eles.
A ansiedade entra quando deixo que os pensamentos entrem e que criem a dúvida. O medo vem quando começo a pensar naquilo que pode ou não acontecer, deixando de confiar no fluxo e processo da vida.
Lidar com os pensamentos é essencial para poder criar a realidade em que quero viver. Quem faz com que a vida não seja algo entusiasmante sou eu, quando permito que pensamentos que contrariam essa forma de viver inundem a minha mente e a minha vida.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Nov 11, 2018 | 2018

Ao observar aquilo que vou sentindo ao longo do dia, posso saber se estou em resistência ou se estou em fluxo.
Um mesmo acontecimento pode provocar diferentes tipos de reação da minha parte e ao contrário do que eu pensava antes, não são os acontecimentos que ditam o que eu sinto, mas sim as decisões que eu tomo perante os acontecimentos.
Uma das minhas grandes limitações é a resistência e é o que eu tenho utilizado como bênção na minha vida.
Antes ficava tão obcecada com o facto de me sentir resistente que parecia que cada vez mais resistia à vida e que eu era aquilo: a resistência.
Para deixar de resistir basta deixar fluir; é tão simples quanto isso. Deixar fluir significa não me culpar quando resisto; significa reconhecer que tudo faz parte de um treino; significa sentir-me bem com a minha vida.
Existem momentos em que sinto uma grande resistência em relação ao que está a acontecer, mas posso escolher sair dessa resistência.
Existem momentos em que me sinto fluir e que agradeço essa sensação, sabendo que quanto mais treino confiar na vida, mais sairei da resistência.
É mais fácil fluir que resistir. Durante muito treinei-me para controlar e manipular a vida, mas hoje sei que posso treinar-me para fazer exatamente o contrário: confiar e deixar-me fluir com o fluxo e processo da vida.
Obrigado.
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Nov 8, 2018 | 2018

Estes últimos 3 meses têm sido muito intensos. Mais intensos do que eu poderia imaginar.
Quando rotulo as minhas últimas vivências como intensas faço-o porque neste momento sinto que não há tempo para adiar nem para fugir. Tudo tem acontecido de uma maneira rápida e a colheita daquilo que venho semeando tem sido quase instantânea.
Se antes tinha que estar atenta aos meus pensamentos e sentimentos, neste momento tenho que reforçar esse comportamento.
Se antes tinha que confiar, agora é um dos momentos da verdade.
A confiança leva-me àquilo que é o melhor para mim. Leva-me à aceitação. Leva-me a uma vida realizada e plena.
A dúvida, pelo contrário, leva-me à criação daquilo que eu não quero e a uma vida sem sentido, ao sabor dos ventos.
Nem sempre consigo sentir-me confiante, mas a vida “obriga-me” a trabalhar a confiança.
De que serve acordar todos os dias para infinitas possibilidades se escolho duvidar daquilo que me é apresentado e se tento manipular as coisas para acontecerem à minha maneira?
Antes pensava que a vida me apresentava testes para ver até que ponto eu estava bem. Hoje sei que a vida me dá oportunidades para crescer e que depende de mim onde a vida me leva.
Onde me leva a confiança? A confiança leva-me para um mundo cada vez melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Nov 7, 2018 | 2018

A vida é a minha melhor amiga. Em todos os aspetos daquilo que experiencio posso ver com clareza que aquilo que foi acontecendo foi o melhor para mim, apesar de eu na altura não ter visto isso.
Quando se está envolto na situação e apenas de vê as coisas pela aparência é fácil cair no julgamento. Vêm pensamentos que dizem que a vida é madrasta, que as coisas não correm bem durante muito tempo…
Estive muitas vezes aí, nesse lugar onde a dúvida entra e se começa a pôr em causa tudo. Mas será que a confiança alguma vez lá esteve? Será que o “eu sabia que algo ia correr mal” não foi o criou toda a situação em primeiro lugar?
Nessas alturas, depois de me deixar enrolar em tudo aquilo que apenas vai perpetuar o mal-estar, é preciso sair dali, responsabilizando-me por aquilo que está a acontecer.
E depois vem mais uma oportunidade para trabalhar aquilo que é preciso: a confiança na vida e em mim mesma; o largar e deixar ir; o entregar-me ao fluxo e processo da vida.
Não há tempo para adiar nem para cair no vitismo; isso apenas irá dificultar o meu trabalho.
Haverá sempre mais uma oportunidade de fazer melhor, de mudar e de crescer. Porque a vida é isso mesmo: crescimento.
Cada momento é mais uma oportunidade de ser feliz e de fazer do meu tempo algo que merece ser vivido. Resta saber o que é que eu escolho fazer com a minha vida.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Nov 6, 2018 | 2018

Muitas vezes me deparo com situações aparentemente caóticas. Coisas que não me parecem levar a lado nenhum e muitas vezes parecem mesmo atrapalhar.
A pergunta que surge é “Porquê?” e é logo seguida por “E agora?”. Nesses momentos em que a tentação é julgar e tentar perceber o motivo pelo qual as coisas aconteceram, ao mesmo tempo que se tenta manipular o que irá acontecer, é preciso parar.
O porquê não interessa. As coisas acontecem sempre por um motivo, claro, mas a única coisa que eu preciso saber é que sou 100% responsável pela minha realidade. Não importa se aquilo que está a acontecer é resultado de uma crença, de uma ação ou de uma decisão; isso não vai resolver nada.
Com o tempo talvez possa vir a saber, mas se tentar perceber o motivo estarei a julgar e a racionalizar com base em conceitos que não abrangem toda a realidade e acabarei por apenas enganar-me a mim mesma.
E o que irá acontecer? Essa parte depende de mim. Não posso propriamente escolher o que vai acontecer e como se irão desenrolar os acontecimentos, mas posso decidir qual vai ser a minha postura.
Vou ficar revoltada e zangada e criar sofrimento? Vou tropeçar na situação e fingir que nada aconteceu? Ou vou responsabilizar-me e aceitar o que quer que seja que a situação me tenha a mostrar?
Não posso decidir o que vai acontecer, mas tenho o poder de escolha no que toca à forma como ajo em relação à situação.
Sei que tudo acontece por um motivo. Sei também que posso (e devo) confiar na vida. Sei que tudo o que acontece é o melhor para mim, desde que assim eu o decida.
Obrigado!
Ângela Barnabé