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Motivos para agradecer – 253 de 365

motivos para agradecer

Olhando neste momento para a minha vida, é impossível contar todos os motivos para estar grata. Aliás, uma das principais razões para agradecer é o facto de, neste momento, poder usufruir da vida.

Aquilo em que eu me foco é aquilo que eu crio na minha realidade. Se eu procurar motivos para agradecer, é isso mesmo que eu irei encontrar. Muitas vezes, a tendência é focar-me naquilo que não interessa em vez de olhar para tudo aquilo que posso valorizar.

Mas, mais cedo ou mais tarde, acabo por despertar sempre para a realidade daquilo que se passa ao meu redor.

Neste momento vivo uma vida maravilhosa. Cresço a cada dia que passa, estou rodeada de pessoas maravilhosas e tenho a oportunidade de ser uma pessoa melhor todos os dias.

Todas as complicações que possa ver, todos os “problemas” resultam da minha falta de gratidão e da ausência de confiança no fluxo e processo da vida.

Mesmo não vendo o resultado final das coisas, à medida que elas iam acontecendo, hoje, refletindo acerca do meu percurso de vida, consigo ver que nada poderia ser mais perfeito.

Todos os sentimentos menos agradáveis que eu possa em relação aos acontecimentos são causados por mim e, da mesma forma com que foram criados, podem ser transformados.

A gratidão é algo tão belo e quando é verdadeiramente sentida, torna-se uma bênção para todo o universo.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Medo de errar – 252 de 365

medo de errar

O medo de errar ainda está presente em mim. Isto é bastante estúpido por (pelo menos) duas razões.

Primeiro, o medo que algo aconteça acaba por criar aquilo do qual se tem medo, por isso eu ao ter medo de errar já estou a criar a possibilidade de acontecer.

Depois, a ideia de erro parte de uma postura de que as coisas não são perfeitas da maneira que são e de que, no meio de todos os acontecimentos que fazem parte deste Universo, existem uns que não deviam acontecer.

Só não erra quem não faz, foi o que eu sempre ouvi dizer. Também é comum ouvir que é com os erros que se aprendem.

Mas quando se consegue conceber algo como erro, por muito que se possa ver o lado da aprendizagem, existe sempre a conotação negativa associada à palavra erro.

O que é afinal um erro? Algo que corre fora do esperado? Algo que se faz diferente da forma como se devia fazer?

Durante a minha vida já fui irresponsável, já fiz coisas que podiam ser melhoradas, mas será que todas elas não contribuíram para o meu desenvolvimento? Será que aquilo que eu vi como erro e que me levou à culpa não foi tudo visto de uma perspectiva materialista?

No meio de tantas experiências novas que tenho vivido nos últimos dias e de ter tomado consciência que o medo de errar interfere tanto na forma como ajo, cheguei a uma conclusão:

Se eu me focar em estar bem, independentemente do que acontecer, irei ver a perfeição naquilo que acontece e estarei atenta para poder agir de forma consciente em todas as situações.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Querido setembro… – Inventário Mensal 2018

setembro2018

Querido setembro,

Foste um mês de preparação para uma temporada (ainda) mais intensa da minha vida. Após um agosto tão “remexido” permitiste-me refletir e preparar para o que aí vinha.

De nada serve o conhecimento senão for posto em prática e foi isso que tu me mostraste. Com cada ação vem uma aprendizagem e com cada passo vem uma oportunidade de melhoria.

À medida que vou deixando a vida fluir e me vou desapegando de todos os conceitos limitadores, fico maravilhada com tudo aquilo que me rodeia.

Tudo é tão simples, tudo é tão claro.

Mas quando eu quero complicar, quando eu quero ter razão, quando eu quero ter as coisas à minha maneira… aí o caso muda de figura. Num estalar de dedos as coisas deixam de fazer sentido e parece que entrei no caos.

Gostaria de dizer que já não sigo por esse caminho e que em todos os momentos da minha vida deixo as coisas fluírem, mas ainda o faço.

Existem alguns momentos em que não me responsabilizo pela minha realidade e que me deixo ir para o vitismo.

Apesar de saber que esse não é o caminho mais fácil, nem de todo o mais desejado, hoje sei que em vez de me culpar por ainda o escolher, posso aprender com isso e quanto mais rapidamente o fizer, mais rapidamente deixarei de o escolher.

A vida é de facto bela e se eu “não der cabo dela” terei à minha disposição mais bênçãos do que poderia imaginar.

Obrigado Setembro!

Ângela Barnabé

Só posso dar o que tenho e só recebo o que dou – 251 de 365

dar o que tenho

Lembro-me de olhar à minha volta e invejar aquilo que os outros tinham. Queria ter outras coisas, ser outra pessoa, ter uma nova vida… Perguntava-me porque é que os outros tinham e eu não. Porque é que os outros eram felizes e eu não.

A resposta, ao contrário do que eu pensava, não estava no destino, nem em nada que eu não pudesse mudar. A resposta estava em mim, na minha postura em relação à vida e na minha consciência.

Eu só posso receber aquilo que dou. Se eu quero receber prosperidade, amor, alegria tenho que dar tudo isso. E para dar tudo isso tenho que ter isso em mim. Seja o que for que eu queira experienciar na minha realidade, tenho que ser “portadora” disso mesmo.

Sempre que eu queria alguma coisa, tentava criá-la a partir de uma postura de falta, como se não fosse merecedora e como se ter aquilo fosse algo quase impossível.

Via a vida como injusta e em vez de saber que se eu queria alguma coisa, isso já existia para mim, vivendo na certeza que iria recebê-la no momento certo, irradiando aquilo que eu queria receber, eu culpava tudo e todos pela minha falta de sorte.

Se eu quero viver num mundo de pessoas amorosas, tenho que eu própria ser amorosa e irradiar amor para tudo o que me rodeia. Não posso esperar que venha alguém e que me dê o amor que me falta.

Só posso dar o que tenho. Só posso receber aquilo que dou.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Ser autêntica – 250 de 365

autêntica

Quando comecei a minha caminhada da mudança, o ser autêntico disse-me muito. Habituada a viver na mentira, coberta de máscaras, ser verdadeira e autêntica era algo completamente novo.

Não podemos mostrar aquilo que realmente sentimos, porque é sinal de fraqueza; só podemos ser verdadeiros para aqueles que nos são próximos; cuidado a quem confias aquilo que sentes; todas estas frases faziam parte da minha forma de viver a vida.

Por um lado queria sentir-me a fazer parte da vida, entregando-me às coisas que a vida me apresentava; por outro tinha medo, fechava-me aos outros e não confiava na vida.

Como é que eu podia viver uma vida autêntica se me fechava numa bolha de medo e insegurança?

Ao contrário do que eu pensava, se eu for autêntica nada de mal me vai acontecer, muito pelo contrário.

A minha relação comigo mesma, com a vida e com os outros vai ser muito mais saudável, poderei realmente usufruir de tudo o que vivo e em vez de tudo parecer uma mentira, poderei afirmar que vivo de verdade.

O mundo é aquilo que eu faço dele. Se estiver com medo do que ele me traz, estarei a criar isso mesmo. Se confiar e me entregar, tenho a certeza que apenas coisas que proporcionarão o meu crescimento me irão acontecer.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Ser permeável – 249 de 365

ser permeável

Durante o dia sou bombardeada de informações. Lido com várias pessoas, seja por telefone, email ou até mesmo pessoalmente. Tenho que lidar com situações e ao longo do dia, manter uma postura de aceitação e de gratidão.

Muitas vezes achei que estava a conseguir manter essa postura, mas durante o decorrer das coisas, dava por mim agarrada a coisas.

Fosse uma palavra ou uma ação de uma pessoa, algo que não corria como esperado; bastava uma pequena coisa para que todo aquele “bem-estar” desaparecesse.

Identifiquei mais tarde que na maior parte das vezes eu não estava bem, estava apenas a reprimir o mal-estar. Mas nas vezes em que estava bem, permitia que algo exterior interferisse.

“Ficava com coisas que não eram minhas”: um comentário, uma ação, um email; ficava agarrada a coisas do exterior que não me traziam bem-estar, em vez de ser permeável.

Ser permeável é deixar passar por mim, não ficar com nada que não me pertença. Em vez de ficar agarrada a coisas que me trazem mal-estar, escolher deixar ir tudo isso.

Numa verdadeira postura de aceitação, as coisas acontecem, mas não influenciam o meu estado.

Posso aprender com as coisas, posso usá-las para trabalhar algum aspeto em mim, mas não é nada inteligente carregar comigo aquilo que cria e perpetua o mal-estar.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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