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Libertar-me das amarras – 125 de 365

amarras

Posso escrever mil e uma justificações para os comportamentos e pensamentos que tive ao longo destes meus 22 anos de vida. Posso apontar “responsáveis” por todos os conceitos que eu fui criando.

Posso, no entanto deixar isso de lado, uma vez que isso seria apenas palha e apresentar a única responsável pelo desenrolar de todos os acontecimentos na minha vida: EU!

Tive uma educação limitante; assim como a maioria das pessoas que conheço.

Não criei uma relação saudável comigo mesma, nem com a vida; assim como a maioria daqueles com que tenho partilhado a minha experiência.

Onde é que eu quero chegar?

Independentemente daquilo que eu passei ao longo da minha vida, independentemente daquilo que escolhi no passado, tão facilmente como criei uma limitação, posso libertar-me dela.

Não confio na vida porque me treinei para isso e porque aceitei como verdade aquilo que me foi dito por alguém, em algum momento da minha vida.

Mas agora, posso escolher dar ouvidos a outra pessoa, aceitar outro conceito como verdade e treinar uma nova consciência.

É tão simples criar amarras como libertá-las.

Mas para isso tenho que assumir a minha responsabilidade perante a minha vida e aceitar e agradecer todas as aprendizagens que o meu percurso de vida me trouxe.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Laurentiu Iordache on Unsplash

Aí vem a dúvida – 124 de 365

dúvida

Nos últimos dias tenho refletido muito acerca da autoestima e da importância de estar bem. Por isso tenho observado os meus pensamentos.

Muitas vezes tenho determinada ação e depois fico a pensar se tomei a decisão correta. Outras, tenho medo de decidir e vir mais tarde a considerar tal ação como um erro.

Antes, quando me deparava com esses pensamentos, alimentava aquela voz que me dizia que devia ter decidido de forma diferente, que me criticava e julgava pelo que fiz ou não fiz…

Entrava então num ciclo vicioso de culpa, medo, dúvida… E o resultado não era de certeza o bem-estar.

Mas há uma forma de resolver este “problema”.

Confiar é a chave para tudo na vida e a dúvida é um dos problemas que podem ser solucionados pela confiança.

Se eu questionar uma decisão tomada por mim, quando sei que tudo aquilo que faço é para o meu bem, ou melhor, quando tenho consciência que nunca faço nada com a intenção de me prejudicar significa que não confio em mim.

Se eu rotular algo como certo ou errado e se temer aquilo que me será apresentado no futuro, com medo de não ser capaz de lidar com algo, significa que não confio na vida.

E o que é a vida quando estamos constantemente a julgar decisões ou com medo do que virá?

Tudo correrá bem, independentemente do que possa parecer, basta confiar!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Allef Vinicius on Unsplash

Querido Abril – Inventário Mensal 2018

abril

Querido Abril,

É com bastante admiração que escrevo este inventário, pois num instante encerro o quarto mês do ano. Isso faz-me refletir na necessidade cada vez mais presente de viver o momento, pois a vida passa a correr e o tempo desperdiçado não volta mais.

Ao longo deste mês, refleti sobre o significado que eu atribuo à vida e sobre as coisas que eu procuro experienciar agora e no futuro.

Aquilo que importa no fundo é estar bem e se procuro usufruir da vida, isso deverá ser a minha prioridade, sempre.

Aprendi muito com as pessoas com quem passei este mês e cada vez tenho mais consciência que nada nos separa uns dos outros.

Estamos todos cá para deixar o planeta melhor do que o encontrámos e aos poucos vamos aprendendo a viver uma vida realmente satisfatória.

Cada um tem o seu percurso e é o meu percurso que me faz ser a pessoa que sou hoje. Posso achar que as coisas poderiam e deveriam ter sido de forma diferente, mas isso é estúpido.

Com aquilo que vivi, aprendi. Algumas vezes como fazer e outras aprendi aquilo que não resulta. Mas isso faz parte de mim.

Hoje, com base na minha experiência, posso escolher opções mais conscientes e à medida que vou treinando a confiança na vida e em mim, vou descobrindo formas cada vez mais fáceis e fluídas de lidar com as situações.

A vida é bela e se me abrir a ela tudo fica mais fácil.

Obrigado Abril e bem-vindo Maio!

Ângela Barnabé

 

Podes ler os artigos do mês de Abril clicando aqui!

Foto original por Sébastien Marchand on Unsplash

Aquilo que realmente importa – 123 de 365

importa

Diariamente sou bombardeada com todo o tipo de informação. Ao  longo dos meus 22 anos de vida, fui sendo “alimentada” com todo o tipo de crenças, preconceitos e conhecimento.

Foi-me dito que se tivesse isto ou aquilo teria uma vida boa. Que para ser alguém tinha que estudar e que se não o fizesse estaria a desperdiçar as minhas capacidades.

Foi-me passada muita informação, mas se calhar faltou a que realmente importa.

E o que é que realmente importa? Estar bem comigo mesma, sempre.

Não interessa aquilo que está a acontecer, aquilo que os outros pensam ou aquilo que é suposto.

O que importa é que eu esteja bem comigo. Só assim poderei garantir que as escolhas que eu faça, as decisões que eu tome e as ações que eu tenha, tenham em mente o bem-estar do todo.

Alguém feliz não se prejudica nem prejudica ninguém. Quem se ama a si mesmo irradia amor para o que rodeia. Quem se põe em primeiro lugar ajuda todo o mundo com o seu bem-estar.

Sempre que eu estou bem tudo flui. Sinto-me segura, confiante e sou capaz de lidar com as situações.

Então para que a minha vida seja realmente boa, o estar bem não deveria ser a única prioridade?

Obrigado!

Ângela Barnabé 

Foto original por David Guenther on Unsplash

Lidar com a vida – 122 de 365

lidar com a vida

Quando comecei a ver a vida de uma outra maneira pensava que estava aberta para deixar a vida acontecer. Mas a verdade é que não estava.

Tentei fugir a lidar com situações, refugiando-me na zona de conforto. Justificava as minhas ações com as crenças que criei no passado, não permitindo a mudança. Queria as coisas à minha maneira em vez de deixar a vida fluir.

A cada dia que passa tenho que lidar com a vida. Com as situações, os pensamentos e as emoções que vou presenciando no dia-a-dia, sou levada a trabalhar diversos aspetos em mim.

Nesses momentos posso escolher continuar a agir como agia ou escolher algo diferente, algo que esteja em harmonia com o que eu quero viver e com aquilo que faz mais sentido para mim naquele momento.

Quanto mais fujo à vida, mais bloqueio o fluxo.

Há que baixar os braços e entregar. Naqueles momentos em que apetece refugiar-me naquilo que conheço e continuar na minha rotina, há que dar um passo em frente ao desconhecido.

Porque é lá que as coisas acontecem. É lá que o crescimento é possível. É lá que os milagres acontecem e que as bênçãos são trazidas até mim.

A vida é tão bela e vou aprendendo a lidar com ela. Ou melhor, vou aprendendo a lidar comigo para que possa usufruir ao máximo dela.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Nicolas Outh on Unsplash

Ter uma boa autoestima – 121 de 365

autoestima

Sempre me disseram que eu tinha que gostar de mim em primeiro lugar. Aliás, desde que comecei a ver a vida de uma forma diferente que fui alertada para o facto de que a minha relação comigo mesma dita a minha relação com os outros.

Eu achava isso muito bonito e pensava ter percebido o conceito, mas a verdade é que não tinha entendido nada. Continuei a procurar a aprovação dos outros, continuei a tentar fazer os outros gostarem de mim.

Enquanto eu não tiver uma relação saudável comigo mesma, aquilo que eu fizer será sempre “manchado” com a minha baixa autoestima. Se eu me critico, não aceito o meu corpo, não confio em mim e acho que já deveria “isto ou aquilo”, algo não está muito bem.

Se me perguntarem se já melhorei, a resposta é sim.

Hoje sei que o mal-estar pode ser transformado em bem-estar e facilmente altero o meu estado de espírito. Hoje sei que gostar de mim não é impossível e que a cada dia que passa posso sentir-me a pessoa certa, no lugar certo, a fazer a coisa certa.

Tenho uma vida toda para aprender a gostar de mim e quanto mais rapidamente o fizer mais tempo poderei aproveitar a vida maravilhosa que está à minha espera!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Eva Waardenburg on Unsplash

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